Francisco Geraldes nasceu na Covilhã em maio de 1941.
Estudou no liceu e na Escola Campos Melo, frequentando o curso de debuxo e tendo obtido a nota mais alta (18 valores) na disciplina de Ornato e Estilo.
Como desenhador, trabalhou com o arquiteto Pinto Sousa cerca de nove anos.
Posteriormente criou o seu atelier como desenhador e projetista. Durante cerca de 50 anos, foi autor de mais de 500 projetos de arquitetura e decoração nos concelhos de Belmonte, Campo Maior, Covilhã, Fundão, Lamego, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo e Vila Real.
Foi o primeiro na Covilhã a propor a classificação de imóveis de interesse público e concelhio nas Penhas da Saúde e na Covilhã, como por exemplo: Cisterna da Covilhã, Templo Romano, em Orjais.
Responsável por várias exposições como Arte e Pintura de Artistas Covilhanenses (1975/76), Serra da Estrela o seu Desenvolvimento e a Natureza, Covilhã e Manteigas (1980), entre outras.
Autor dos projetos das medalhas comemorativa do primeiro centenário da Escola Campos Melo, em 1984, e da evocativa do Dr. Duarte Simões em 2022, acompanhadas de exposições.
Foi distinguido, entre outras, com a medalha do Distrito de Castelo Branco, atribuída pelo Governo Civil, a medalha de prata de Frei Heitor Pinto (1984) a medalha de bronze de Pêro da Covilhã (1987) e medalha de Mérito Municipal, grau prata (2022), atribuídas pela Câmara Municipal da Covilhã.
Fundador das Associações Culturais Cava Juliana e A.P.A.E. Campos Melo.
Fez parte das comissões executivas da Câmara Municipal da Covilhã, designadamente Toponímia, Frei Heitor Pinto e Pêro da Covilhã.