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Notícias
“REFUGIADO” DE PAULO MATOS NO PALCO DO TMC~
20-03-2023

“REFUGIADO” DE PAULO MATOS NO PALCO DO TMC~

Com encenação e interpretação de Paulo Matos, “Refugiado” é uma peça que provoca a reflexão sobre "o maior drama humano dos nossos tempos". Paulo Matos, natural do Tortosendo, apresenta no dia 25 de março, no TMC~, às 21h30, “um relato, íntimo e dramático, do percurso de um ser humano em fuga". Em “Refugiado”, um homem foge do seu país de origem, onde a vida se tornou um inferno, para procurar um futuro possível em outros lugares. O ator/refugiado, só em cena e no seu destino, carregando o desespero e o desejo da fuga, quer passar, quer chegar ao outro lado da terra, do mar, da fronteira e da vida. Ele revive e relata-nos o caminho vivido, o trajeto, o próprio ato de caminhar, viajar, atravessar, na esperança de uma sobrevivência e de uma chegada à cidade “do recomeço de uma vida nova”. Com esta criação, Paulo Matos pretende levar-nos “a sentir que a arte pode e deve estar ao serviço da nossa contemporaneidade e das grandes questões e problemas do mundo atual”. Paulo Matos tem uma longa e reconhecida carreira como ator, tanto no teatro, com a maioria das companhias e encenadores de Lisboa, como na televisão e no cinema onde participou em inúmeras séries, filmes e novelas. Possui um importante curriculum como encenador, sendo autor, co-autor ou adaptador de grande parte dos textos teatrais e libretos que tem encenado. Paulo Matos tem sido produtor e gestor em parte dos seus projetos pessoais, bem como em variados projetos institucionais de cultura, e é regularmente convidado como Professor de Teatro em inúmeros cursos e instituições. É também cofundador e dirigente em diversas associações e ONGs nas áreas da animação cultural e da cooperação e solidariedade social.
MESTRE DO REALISMO EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE ARTE SACRA
28-02-2023

MESTRE DO REALISMO EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE ARTE SACRA

O Museu de Arte Sacra da Covilhã tem patente, na sala de exposições temporárias, de 4 de março até ao dia 11 de abril, uma exibição de cerca de 20 telas do pintor Luís Castro Lopo. A inauguração decorre no próximo sábado, com um concerto de música de câmara da EPABI, que se encontra a comemorar o seu 30º aniversário. Esta escola profissional de artes, que se tornou uma referência da cidade ao nível do ensino musical, esteve instalada na Casa Maria José Alçada, atual Museu de Arte Sacra, e é aí no centro da cidade, na sua sede mais emblemática, que muitos a recordam com sentida nostalgia. Esta iniciativa resulta, assim, de uma parceria entre a EPABI e o Museu de Arte Sacra que, enquanto espaço de encontros e identidade, possibilita o resgate da memória do edifício onde está alojado. LUÍS CASTRO LOPO (1958) dedica-se à pintura a tempo inteiro há mais de 36 anos. Tem feito inúmeras exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro, onde está representado em diversas coleções públicas e privadas. Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e visitou os grandes museus da Europa e Estados Unidos, estudando detalhadamente os grandes Mestres. O realismo presente na temática da sua pintura gira em torno da natureza morta e da arte figurativa. Nas naturezas mortas pinta objetos mais antigos, que contêm marcas de uso, transmitindo-nos uma certa intimidade pela recordação de momentos vividos com objetos semelhantes, usados na nossa infância pelos nossos avós. É o caso das leiteiras comuns nessa época, os tachos de cobre, as panelas de ferro, a terrina de esmalte, as tigelas grandes onde se faziam os bolos. Todos eles são pintados com grande detalhe, envolvidos por uma luz suave e cheios de volume, parecendo saltar do quadro, levando o observador a ter a sensação de estar na sua presença.