A Covilhã oferece inúmeras oportunidades para o desenvolvimento económico e competitivo, quer de empresas novas, quer de empresas consolidadas que procuram novas vantagens competitivas.
Num contexto onde a distância física vai deixando de ser uma barreira, em que as empresas procuram o melhor clima para a inovação e competitividade, e onde as pessoas procuram o melhor local para o desenvolvimento profissional balanceado com a melhor qualidade de vida, a Covilhã é um município preparado para os novos desafios.
Hoje , o município possui uma grande atividade exportadora ( mais de 200.000.000€ ) e principalmente uma significativa diferença na respetiva balança de transações. A Covilhã continua assim a fazer jus a uma história de criação de riqueza para o país, possuindo uma taxa de cobertura exportadora que é tripla da importadora.
Setores de especialização da atividade económica
Tradicionalmente empreendedora, a Covilhã soube acompanhar a evolução das tendências mundiais e apresenta, hoje, capacidade competitiva em setores estratégicos, tais como:
O potencial competitivo do Município é fundamentado na existência de um verdadeiro ecossistema promotor da inovação e na capacidade de entrega de novo valor pelas empresas, para o qual contribuem ativamente um conjunto de entidades-chave, desde empresas a instituições e serviços públicos.
No passado visto como um sector em decadência, baseado em mão-de-obra intensiva e com falta de competitividade no mercado global, este sector soube reinventar-se e reforçar o seu potencial.
Apostando na inovação, diferenciação, design e novas tecnologias, o sector têxtil atual é extremamente competitivo também na produção de tecidos técnicos e vestuário e encontra-se virado para o mercado internacional (representa mais de 100.000.000€ em exportações ). A Covilhã é um dos 4 maiores centros europeus de tecidos de lã ( a par das cidades italianas de Prato, Valdagno e Biella)
A visão e o investimento do Município na dotação do concelho de infra-estruturas, parcerias e equipas técnicas preparadas reflecte-se hoje, na capacidade de atracção de investimento e criação de novas empresas de base tecnológica. O ecossistema tecnológico, que congrega uma comunidade de novas startup, centros de desenvolvimento de produto de algumas das maiores tecnológicas portuguesas, Universidade da Beira Interior e Data Center da PT, faz da Covilhã a cidade do Interior mais apetecível para o desenvolvimento de novos negócios no sector das novas tecnologias. Esta nova comunidade de empresas exporta actualmente serviços tecnológicos para 30 países em 5 continentes.
A Faculdade de Ciências da Saúde, o Centro Hospital da Cova da Beira/ Hospital Universitário, e o UBIMedical – incubadora da UBI para as Ciências da Saúde, estão a criar novas dinâmicas e sinergias empreendedoras, fazendo emergir, na Covilhã, um enorme potencial para o investimento e desenvolvimento de actividades de I&D, com valor para o mercado, no sector da Saúde e da Qualidade de Vida.
A existência de um recurso endógeno único e emblemático de Portugal, como o é a Serra da Estrela, evidencia o Turismo como um dos sectores mais estratégicos do Município. A complementaridade da oferta urbana e rural, a diversidade de actividades, a qualidade das infra-estruturas de acolhimento é complementada pela oferta única, em território nacional, para actividades turísticas de neve, onde se inclui, a prática de desportos de Inverno. Nos últimos anos, a Covilhã tornou-se um dos 2 maiores pólos de dormidas turísticas ( mais de 220.000/ano ) de todo o interior do país.
A Universidade da Beira Interior é uma entidade chave do território, e constitui uma das grandes vantagens competitivas da Covilhã.
Sendo umas das mais jovens e inovadoras universidades do país, distingue-se, desde sempre, pela sua preocupação e valorização do empreendedorismo, o que se traduz num grande potencial para a geração de novas startup na Região e uma grande sensibilidade para o trabalho colaborativo com o tecido empresarial.
Da sua estreita interação com o tecido empresarial resultam vantagens críticas para novos investimentos, nomeadamente:
Uma das grandes vantagens da Covilhã, no apoio ao investidor, é a sua capacidade de resposta às necessidades de cada negócio, individualmente. Esta vantagem resulta da grande articulação entre as diferentes organizações do território, nem sempre formal, mas sempre célere e eficaz.
A capacidade de articulação de um conjunto de entidades-chave no apoio ao investidor, como o sejam a Câmara Municipal, o Parkurbis, os gabinetes de apoio ao empreendedor e ao investidor, a Universidade da Beira Interior, o IEFP, associações empresariais e outras entidades prestadoras de serviços públicos e privados permite:
Infraestruturas de apoio ao empreendedor, empresário e investidor
Sendo a atividade económica um dos principais pilares de desenvolvimento sustentável e inteligente do Município, a Covilhã procura continuamente o reforço da sua capacidade de resposta às necessidades das empresas, seja:
Na infraestrutura, oferecendo espaços de acolhimento de empresas e lotes de terreno em zonas industriais devidamente infraestruturadas – A Covilhã dispõe de espaços de acolhimento para novas empresas e empresas instaladas nas áreas tecnológicas, através do Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, bem como de 2 zonas industriais – Parque Industrial do Canhoso e Zona Industrial do Tortosendo – e uma zona de expansão empresarial, o Parque Quinta da Grila, onde se encontram o Data Center da PT e o Centro de Monitorização Nacional da Arko Security;
No acompanhamento individual de cada empresa, através da equipa técnica do Parkurbis, para empresas de base tecnológica, do GACE – Gabinete de Apoio à Criação de Empresas e do Gabinete de Apoio ao Investidor. Qualquer uma destas estruturas funciona como um ponto único de acesso do empresário a toda a informação e articulação, no território, necessária ao desenvolvimento do seu negócio. Desta forma, num único espaço, qualquer empresário pode receber toda a informação e apoio que, de outra forma, encontraria disperso por várias entidades.
Relação Urbano-Rural
A Covilhã oferece um perfeito equilíbrio entre um ecossistema inovador, promotor do desenvolvimento de atividades económicas competitivas, e um enquadramento ambiental promotor de uma elevada qualidade de vida.
Quando, não raras vezes, a decisão de investimento num território significa a mobilidade de recursos humanos e chefias, a qualidade de vida que o território oferece é um elemento fundamental na atração de profissionais comprometidos e de elevado valor para a organização. A elevada oferta e qualidade de infraestruturas na área da educação, saúde e lazer contribuem para o aumento da qualidade de vida de quem opta por aqui se estabelecer.
Finalmente, na Covilhã encontra um Executivo Municipal comprometido com o crescimento económico sustentável e inteligente, atento às necessidades do tecido empresarial e que visa a criação de todas as condições para que as empresas cresçam da Covilhã para o Mundo.
Os seguintes dados ajudam a perceber o papel do sector primário na economia do concelho:
Noutra vertente o facto de a Covilhã integrar a Comunidade Intermunicipal das Beiras e da Serra da Estrela, entidade fundamental para a cooperação e desenvolvimento dos 15 municípios, das Beiras (Baixa e Alta), sendo três de Castelo Branco (Covilhã, Fundão e Belmonte) e doze da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Seia, Sabugal e Trancoso), faz com que haja um sistema de respostas em rede, orientando o empreendedorismo para resultados benéficos para a região, garantindo assistência personalizada a cada negócio.
No que respeita a infraestruturas e condições de logística a Covilhã possui uma cobertura de fibra ótica destina-se principalmente ao consumo residencial, no entanto, apesar de grande parte da área urbana estar coberta também as duas zonas industriais (Canhoso e Tortosendo) apresentam cobertura total.
Comparativamente com as cidades mais próximas a Covilhã encontra-se numa posição claramente vantajosa.
Castelo Branco possui cobertura de fibra urbana para consumo mas não nas suas zonas industriais, afetando a funcionalidade e as comunicações das empresas ali instaladas.
Quanto à Guarda e ao Fundão, a situação apresenta-se ainda pior, com uma muito reduzida cobertura de fibra ótica.
Num contexto de crise como o atual, o investimento em cobertura de fibra está estagnado. Devido a esta realidade, a posição mais vantajosa da Covilhã no contexto regional e até nacional da cobertura de fibra ótica está para durar.