O Museu de Arte Sacra encontra-se instalado num edifício com projeto de Raul Lino, que serviu de residência a Maria José Alçada, oferecendo à cidade este espaço, para ali funcionarem serviços de cariz cultural.
O Museu de Arte sacra resulta de uma parceria entre a autarquia e o arciprestado da Covilhã e permitiu devolver ao público, nas devidas condições, peças que já não se encontravam ao culto.
Com uma área expositiva de 850m2 o museu reúne mais de um milhar de peças. Apresenta coleções de pintura, escultura, metais, ourivesaria e paramentaria. Do seu espólio destacam-se peças emblemáticas para a história da cidade como o Relicário do Santo Lenho que se guardava na igreja de Santa Maria , ou a imagem de Cristo Deposto oferecido no século XVI por João Fernandes Alvares Cabral ao Convento de S. Francisco. É ainda de destacar, a existência de peças singulares como a imagem de Nossa Senhora das Almas ou o Menino Jesus da Cartolinha.
Além das salas de exposição permanente, o Museu tem também uma sala e pátios exteriores onde se realizam exposições temporárias.
Horário de Funcionamento:
Aberto das 09:30 às 12:30 e das 14:00 às 18:00
Encerra às segundas.
O Museu de Lanifícios, também designado de MUSLAN, constitui um Centro da Universidade da Beira Interior, organismo com autonomia administrativa e financeira tutelada pelo Ministério da Educação e Ciência.
“Os fios do passado a tecer o futuro” é o lema do Museu de Lanifícios que, de acordo com este princípio, defende uma “conservação ativa” do património que tem à sua guarda.
Ao visitá-lo pode, através da singularidade, autenticidade e exemplaridade dos testemunhos nele preservados, conhecer melhor uma das mais antigas indústrias: a de lanifícios, que começou por se afirmar como um puro ato de sobrevivência da espécie humana e foi assumindo, ao longo dos tempos, uma crescente qualidade e expressão artística, que têm acompanhado o desenvolvimento das nossas sociedades até ao presente.
Assume-se como um museu polinucleado, integrando os seguintes núcleos museológicos:
Horário dos Núcleos do Museu de Lanifícios da UBI
Terça-feira a domingo: 9.30h – 12.00h | 14.30 - 18.00h
Encerrado: segunda-feira e nos dias 1 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de Dezembro
Localizado na freguesia de Peraboa este museu deseja homenagear a pastorícia e, sobretudo, o queijo.
De dentro para fora, o Museu do Queijo pretende difundir as tradições, o brado dos campos férteis, o pastor, os rebanhos e a transumância.
O Museu do Queijo é uma verdadeira viagem sensorial tanto à volta do Queijo da Serra da Estrela, como pelas planícies da Cova da Beira, noutros tempos conhecida como Vale dos Judeus.
Este Museu é único em Portugal e dá a conhecer, numa primeira fase, a fauna e a flora no contexto da Serra da Estrela.
Horário do Museu do Queijo
Aberto das 10:30 às 12:30 e das 14:30 às 17:30
Encerra às segundas e às quintas à tarde.
A primeira casa de espetáculos a ser construída no espaço onde hoje se encontra o Teatro Municipal foi o Herminius Terrace onde eram exibidas películas cinematográficas e peças teatrais. O seu proprietário Francisco Pina viria em 1922 a inaugurar no mesmo local o Circo Royal e em 1924 o Teatro Covilhanense. A partir de 1947 estes edifícios são destruídos para darem lugar ao Teatro Cine.
Este último foi inaugurado em 1954, por iniciativa de João Ferreira Bicho, com um espetáculo da Companhia Amélia Rey Colaço Robles Monteiro. Encerrou em meados dos anos 80, reabrindo em 1992 e reabilitado, posteriormente em 2001, sendo desde essa altura também possível utilizar o Teatro como sala de cinema.
Tem capacidade para 600 espectadores, tendo uma programação diária e variada abrangendo um vasto leque de espetáculos (desde musicais, peças de teatro, saraus culturais, festivais, óperas, feiras do livro, lançamentos de livros, etc).
Um projeto inovador, a nível nacional, que mostra o processo produtivo da cereja.
O CIC disponibiliza várias atividades aos seus visitantes, através de conteúdos multimédia, jogos interativos, filmes e exposições itinerantes.
Tem ainda uma loja onde encontramos vários produtos derivados da cereja e outros regionais, tais como doces, compotas, licores, vinhos e outros.
Com uma ”janela” aberta para a Serra da Estrela, o CIC está localizado no Ferro, uma vila rodeada por pomares de cereja, que vale a pena visitar nas diversas estações do ano.
Terça-feira a domingo: 10h00 às 18h00
Encerramento Semanal: Segunda-feira
Situada junto à Ribeira da Goldra, a Tinturaria Francisco Mendes Alçada localizava-se junto da Fábrica António Fino e da Tinturaria Ranito. O antigo complexo industrial era composto por dois edifícios diferentes, que tendo sido construídos em momentos distintos, se dispunham paralelamente.
Numa valência produtiva de âmbito cultural, a Tinturaria funciona como Galeria de Exposições de carácter temporário desde 2006.
Neste espaço dedicado à Cultura e à Arte todos os anos são organizadas diversas mostras de artistas locais, nacionais e estrangeiros, com vista a dinamizar e a contribuir para a promoção e desenvolvimento cultural e artístico do concelho. A Câmara Municipal da Covilhã aposta assim no potencial artístico, por entender que a diversidade cultural é um elemento de formação e fortalecimento da sociedade. Acreditando que uma sociedade que valoriza a cultura é certamente uma sociedade mais justa e igualitária.
Com a criação da Galeria de Exposições Tinturaria, a autarquia privilegia a cultura, num espaço que tem como objetivo aglutinar a diversidade cultural através de experiências artísticas, dando aos munícipes a oportunidade de acesso a um mosaico de informações actualizadas pela arte viva, sempre presente nesse espaço cultural. O movimento que se cria em torno desta galeriaé essencial para o diálogo do munícipe com a arte e para o critério de seleção dos artistas plásticos que aqui expõem, baseia-se na qualidade e firmeza dos seus projetos.
Trata-se de um equipamento cultural que contempla valências diversificadas, sendo manifestada a sua aptidão para a promoção e o desenvolvimento integrado da cultura, das artes e do turismo no concelho. Para além da atividade expositiva, incluída nos objetivos do município e na área da divulgação da arte, a galeria de exposições Tinturaria pretende levar a cabo diversas atividades de promoção e dinamização do espaço. Embora pensado e recuperado para funcionar como área de exposição, adequa-se perfeitamente a outros eventos promocionais, que permitam o pleno desenvolvimento e a fruição cultural a todos os públicos.
Horário de Funcionamento:
Aberto das 09:30 às 12:30 e das 14:00 às 18:00
Encerra às segundas.
A Casa-Museu do Paúl é um retrato vivo de uma casa antiga e da forma de vida que as pessoas tinham no Paúl. Foi feita a reabilitação da casa mantendo-a na traça primitiva, quer no exterior, quer no interior. No interior (quartos, sala e cozinha), podemos verificar as peças e utensílios que outrora se utilizavam.
O Museu Mineiro situa-se na Aldeia de São Francisco de Assis / Barroca Grande, no concelho da Covilhã, e está instalado no interior de um antigo tanque de combustível, "O maior gasómetro do mundo".
Este Museu resulta de uma iniciativa da Junta de Freguesia da Aldeia de São Francisco de Assis, com o apoio da Sojitz Beral Tin and Wolfram Portugal, S.A (Minas da Panasqueira), que cedeu um importante e interessante conjunto de material associado à exploração e administração das minas.
O vasto espólio está disposto por três pisos e no último, através de uma pequena porta pode-se observar grande parte da unidade industrial das minas em laboração.
O Museu Mineiro oferece uma verdadeira viagem aos tempos áureos da exploração de volfrâmio e representa uma justa homenagem à figura do Mineiro.
Todos os interessados em visitar o Museu devem dirigir-se à Junta de Freguesia da Aldeia de S. Francisco de Assis ou contactar os serviços para 275 657 325 e/ou jfadsfassis@gmail.com.
A Casa dos Magistrados, um dos mais notáveis edifícios do centro histórico da cidade da Covilhã, foi reabilitado e transformado em espaço cultural, albergando a Galeria António Lopes. Este espaço expositivo inclui uma sala com o espólio do Professor António Lopes e uma sala de exposições temporárias.
Nascido em Lisboa a 18 de Março de 1900, António Lopes ou “Lopes da Covilhã”, nome pelo qual ficou conhecido, foi um dos grandes impulsionadores da Beira, tendo deixado a capital para se dedicar ao ensino na Escola Industrial Campos Melo onde leccionava desenho e onde permaneceu durante 30 anos. Para além de professor foi também jornalista do Diário de Notícias, no Jornal do Fundão e contribuiu também com gravuras suas para vários jornais como o “Diabo”, onde caricaturou Antero de Quental, Guerra Junqueiro e Hitler. Apaixonado pela Serra da Estrela, foi pioneiro na defesa das suas potencialidades demonstrando-o através de várias fotos que tirou da Serra e das suas gentes. Em 1931 participa na fundação do Sky Clube de Portugal, começando a cativar o povo português e mais tarde os estrangeiros, pela prática de sky. Outra das actividades desenvolvidas pelo professor foi a tapeçaria que introduziu em Portugal, com novos desenhos e novas cores inspiradas nos bordados de Castelo Branco. Na segunda metade da década de 40 do século passado, fundou a fábrica de tapetes da Serra da Estrela, fomentou o cultivo do linho e da seda em várias aldeias beirãs, desenvolveu a produção de panos de linho. Através de exposições, divulgou grandemente esta arte da Beira Baixa promovendo a comercialização deste tipo de trabalho. Podemos encontrar grandes tapeçarias suas em vários organismos oficiais como na Câmara Municipal da Covilhã e no Governo-geral de Angola, em hotéis como o Astória de Monfortinho e no Tivoli em Lisboa. Outro dos seus grandes trabalhos foi um tapete com elementos alusivos à viagem de Pêro da Covilhã e que a Câmara ofereceu ao imperador da Abissínia. António Lopes deixou também a sua marca em várias igrejas da Beira. Pintou o tecto da Igreja de Santa Maria, o tecto da Junta Provincial da Beira Baixa, a Igreja da Misericórdia. Pintou a Serra nas suas várias estações, pintou a Covilhã, Sortelha, o Paul, as gentes serranas e também beirões ilustres como Pedro Álvares Cabral.
Sobre a Casa dos Magistrados Mandada construir em finais do século XVIII para alojamento dos magistrados do concelho e, posteriormente, para um superintendente dos Têxteis, a Casa dos Magistrados é um edifício emblemático da Covilhã, testemunho do desenvolvimento que a cidade conheceu durante os séculos XVIII e XIX. Edificada em granito, apresenta traça pombalina. No piso térreo, a fachada principal ostenta diversas arcadas que funcionavam como armazém municipal de cereais (tulha). No segundo piso são visíveis janelas de sacada e, ao centro, Pedra de Armas emoldurada e encimada por coroa de Marquês. A construção é rematada por cornija e limitada por pilastras de aparelho isódomo.
Horário de Funcionamento:
segunda a sexta feira: 09:00-12:30 | 14:00-17:30
sábado e domingo: 10:00-13:00 | 14:00-18:00
CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA ARGEMELA | BARCO
R. Direita 18, 6215-043 Barco, Covilhã
Segunda-feira a sexta-feira: 10h00 às 19h00 | Sábado: 10h00 às 14h00
Encerra aos domingos.
(+351) 275 962 433 | geral@argemela.pt
O Centro de Interpretação da Argemela é uma iniciativa da ARPAZ - Associação Regional de Solidariedade e Progresso do Alto Zêzere, e partiu do desejo da população em restituir funcionalidade a um edifício de traça rural, típica da Beira Baixa, localizado no Barco. A recuperação contemplou a adaptação do espaço a um novo desígnio, com finalidades expositivas, lúdicas e educativas, equipando-o com recursos alusivos à Serra da Argemela e ao rio Zêzere, dois elementos naturais dominantes da corografia local. A exposição que acolhe organiza-se em torno dos temas “A Serra e as Minas”, “A Terra e as Gentes” e “O Rio e as Margens”. Este Centro Interpretativo realiza, em articulação com a rede de museus municipais e a rede de museus mineiros, várias atividades de investigação, inventariação, documentação, conservação, interpretação e exposição de materiais etnográficos, históricos e técnicos, que incentivam à descoberta da exploração mineira, da memória e histórias da terra, e da identidade das comunidades que, ao longo do tempo, se foram ali fixando.
O Museu da Covilhã é um espaço cultural central, instalado num edifício histórico projetado por Ernesto Korrodi. Neste imóvel funcionou o Banco Nacional Ultramarino, entre as décadas de 20 e 80 do século XX. O museu está alicerçado num projeto museográfico diferenciador e inovador, que contemplou critérios de acessibilidade e responde às necessidades de diferentes públicos. O espaço permite conhecer o território, os seus habitantes e a sua história, incentivando a refletir sobre a atualidade e as aspirações para o futuro. O percurso expositivo distribui-se por cinco pisos: Dos Primeiros Habitantes à Romanização (piso 3), Covilhã na Idade Média e Época Moderna (piso 2), Covilhã Cidade - Época Contemporânea (piso 1) e Covilhã, Figuras e Património (piso 0). Atualmente, o piso -1 acolhe uma exposição de cinco obras de Arte Contemporânea da Coleção Novo Banco. O Museu encontra-se equipado com rampa de acesso exterior, elevador, piso podotátil, sinalização de escadas fixas e corrimões, zonas de descanso, WC acessível unissexo com fraldário, sinalização de percurso expositivo, espaço cão-guia, WiFi livre, recursos interativos, materiais táteis, braille, design multimeios e mobiliário expositivo acessível.
R. António Augusto de Aguiar 100-106, 6200-050 Covilhã
10h00-13h00, 14h00-18h00 | Entrada livre
Encerra à segunda-feira.
(+351) 275 330 665 | museudacovilha@cm-covilha.pt