A Covilhã vai receber o 18º Festival Síntese, com um concerto protagonizado pelo Grupo de Música Contemporânea “Síntese”.
O evento decorre no próximo dia 19 de outubro, sábado, às 18:00, na galeria António Lopes, localizada na Rua Portas do Sol (centro histórico da cidade).
A entrada é livre.
No concerto “Revolução”, inspirado nos 50 anos do 25 de abril, serão feitas as estreias absolutas de três obras: “Quasi una messa da requiem” de Edward Ayres de Abreu; “Metamorfoses necessárias” de Ângela da Ponte e “Revolution Pop” de João Pedro Oliveira. A direcção musical estará a cargo de Yan Mikirtumov.
Constituído em 2007, o Síntese – Grupo de Música Contemporânea (Síntese - GMC) é um dos mais ativos grupos de música contemporânea em Portugal. Desde a sua fundação fez a estreia absoluta de cerca de 60 obras, na sua maioria resultado de encomendas a compositores portugueses ou radicados em Portugal de diferentes gerações e visões estéticas, tais como João Pedro Oliveira, Cândido Lima, Sérgio Azevedo, António Pinho Vargas, Pedro Amaral, Eduardo Luís Patriarca, Christopher Bochmann, Amílcar Vasques Dias, José Carlos Sousa, Jaime Reis, Paulo Vaz de Carvalho, Anne Victorino de Almeida, Fernando Lapa, António Chagas Rosa, Ângela Lopes, Ana Seara, Rúben Borges, Vasco Mendonça, Sara Carvalho, Nuno Côrte-Real, Tiago Derriça, Carlos Marecos ou Ângela da Ponte, entre outros.
Vocacionado para a criação de nova música, o trabalho do Síntese foi reconhecido pelo Governo Português e o grupo é financiado pelo Ministério da Cultura para os anos de 2023 a 2026, o que lhe permite elevar a música contemporânea portuguesa e projetá-la em diversos países como Espanha, França, Brasil, República Checa ou Itália.
Este Ensemble de Música Contemporânea é constituído por Helena Neves (Voz soprano), Carlos Canhoto (Saxofone), Carisa Marcelino (Acordeão), Gustavo Delgado (Violino I), Alfeu Carneiro (Violino II), João Delgado (Viola) e Rogério Peixinho (Violoncelo).