No próximo dia 18 de janeiro, sábado, é inaugurada no Museu de Arte Sacra a exposição de desenho e pintura “Covilhã, os lugares e as gentes por Alberto Roseta”.
A inauguração está agendada para as 16:30, com um momento musical pelo grupo de “Violininhos” do Conservatório Regional de Música da Covilhã.
Esta primeira mostra do ano de 2025 abre um conjunto de exposições que visam dar a conhecer o trabalho de conceituados autores covilhanenses já desaparecidos.
Assim, a primeira destas exposições será dedicada a Alberto Roseta, pintor multifacetado que se tornaria exímio em trabalhos realizados a tinta da china, recriando lugares da cidade onde é visível a alma serrana. O pormenor naturalista, aliado a uma correta perspetiva, nos trabalhos de desenho e pintura de Alberto Roseta, criam uma verdadeira ilusão fotográfica.
A mostra estará em exibição até 28 de fevereiro, na Sala das Exposições Temporárias do Museu de Arte Sacra e pode ser apreciada de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00 horas, com entrada livre.
ALBERTO ROSETA (1915/1990) – BIOGRAFIA
Alberto Roseta nasceu a 11 de maio de 1915, na Covilhã, na freguesia de Santa Maria Maior.
Viria a distinguir-se como industrial de lanifícios e artista plástico, sendo autor de numerosos desenhos de retrato e recantos típicos da sua terra natal.
Frequentou a Escola Industrial Campos Melo, onde foi aluno de desenho e pintura, do professor António Esteves Lopes. Expôs os seus primeiros desenhos na Covilhã e em Lisboa, reproduzindo obras de Rubens, que muito admirava. Era neto materno de Bernardo da Silva Leitão, que se distinguiu na arte da cantaria e cujas obras decoraram as frontarias de alguns edifícios covilhanenses, dos quais se destaca a do Banco de Portugal, na Covilhã e, igualmente, várias obras no cemitério local.
Faleceu, em Lisboa, em 4 de fevereiro de 1990, vindo a ser sepultado no cemitério da Covilhã.