Município da Covilhã
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11-02-2025

CÂMARA DA COVILHÃ INATIVOU 348 NINHOS DE VESPA ASIÁTICA NO ÚLTIMO ANO

No ano de 2024, o Serviço Municipal de Proteção Civil da Covilhã procedeu à inativação de 348 ninhos de vespa asiática no Concelho, um número ligeiramente abaixo do registado em 2023, quando foram detetados e eliminados 368 ninhos.


Tal vem demonstrar a importância da estratégia de combate implementada pelo Município Covilhanense, no sentido de contribuir para evitar uma maior disseminação desta espécie invasora no território, num esforço contínuo que tem permitido dar resposta aos casos reportados em média nas primeiras 24 horas.


No âmbito desta estratégia, o Serviço Municipal de Proteção Civil também tem reforçado as ações de sensibilização, informação e controlo, nomeadamente com a distribuição de armadilhas, para tentar capturar o máximo possível de vespas fundadoras e evitar o aumento de ninhos.


Foi ainda criada uma plataforma própria para fazer o registo de todos os casos identificados, o que permite saber com exatidão os locais onde há casos identificados, podendo-se assim agir em conformidade com a progressão da situação.


Os números de 2024 mostram que a União de Freguesias de Covilhã e Canhoso e a Freguesia do Tortosendo foram as duas zonas do Concelho com mais casos registados, respetivamente 78 e 48 ninhos, o que somado representa 36% do total de ninhos detetados.


Com um ninho reportado em cada uma, as Freguesias de São Jorge da Beira e Sobral de São Miguel foram as que tiveram menos situações. 

Em caso de avistamento de um ninho de vespa asiática, deve ser contactado o Serviço Municipal de Proteção Civil, que tem uma equipa profissional e os meios adequados para proceder à inativação dos ninhos.


Como alerta o Coordenador Municipal de Proteção Civil, Luís Marques, “nunca se deve tentar exterminar ninhos por meios próprios, pois, se o procedimento não for feito de forma adequada, pode levar à multiplicação de ninhos”.


A vespa asiática é uma espécie invasora que representa um grave risco para o ecossistema local. Esta espécie predadora, cuja proliferação tem vindo a aumentar no território nacional, afeta a biodiversidade, uma vez que se alimenta de abelhas e outros insetos polinizadores, comprometendo a polinização de plantas e a produção agrícola.