A Covilhã é uma cidade com história. Com a concessão do primeiro foral, no ano de 1186 por D. Sancho, esta tornou-se sede de um vasto termo, que mais tarde viria a estar na origem da província da Beira Baixa. Esta cidade ficou conhecida, não só pela indústria de Lanifícios, mas também pelos feitos históricos dos seus “filhos”. Aqui nasceram navegadores e cosmógrafos como Pêro da Covilhã, os irmãos Francisco e Ruy Faleiro, ou o mestre José Vizinho. Homens das letras e das artes como Frei Heitor Pinto, Eduardo Malta, Costa Camelo ou António Alçada Baptista.
A Covilhã é herdeira de um património cultural e arquitetónico rico e único. As suas velhas fábricas com as suas imponentes chaminés e demais estruturas de apoio, impõem-se pela singularidade de uma herança industrial ímpar. Muitas igrejas revelam pequenos tesouros artísticos desde o século XII na igreja de São Martinho até aos nossos dias na igreja da Santíssima Trindade. Os palacetes da burguesia industrial datados do século XIX e princípios do século XX, constituem uma agradável surpresa com os seus apontamentos de Arte Nova.