Município da Covilhã
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Notícias
MUNCÍPIO PROMOVE SEMANA DA LEITURA
11-04-2024

MUNCÍPIO PROMOVE SEMANA DA LEITURA

A Câmara Municipal da Covilhã, através da Divisão de Cultura, vai levar a cabo a iniciativa Semana da Leitura, entre os dias 15 e 19 de abril, na Biblioteca Municipal.  Enquadrada nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril na Covilhã, esta ação tem como mote a LIBERDADE; de ser, de estar, de participar, de aproximar. A iniciativa conta com um programa diversificado que pretende valorizar a identidade da Covilhã, fomentar a leitura e aproximar os diversos públicos envolvidos, sempre numa perspetiva de contribuir para aumentar os níveis de literacia e, consequentemente, o espírito crítico.  A estratégia do Município passa por aproximar e ter públicos diversos a participar, tendo a preocupação de apresentar autores/as para diversas faixas etárias e assim abranger diversos públicos. A iniciativa vai decorrer com o seguinte programa: 15 abril, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal - Café Literário, com a escritora convidada Rosa Maria Proença e apresentação de Graça Bidault – público em geral 15 e 16 abril, nas escolas do concelho – Trocado para Miúdos, com a escritora convidada Rosa Maria Proença –1º ciclo. 17 abril, das 10h00 às 16h30, na Biblioteca Municipal – Concurso Municipal de Leitura Fia-TE num Livro. Com uma manifestação pela Leitura e Liberdade, pelas 11h00, na avenida Europa – do 1ºano ao secundário das escolas do concelho. 18 abril, pelas 21h00, no Bar do Hotel D. Maria-Café Literário com os convidados Francisco Duarte Mangas e Ana Biscaia, com a apresentação de Ana Catarina Pereira – público em geral. 18 e 19 abril, nas escolas do concelho - Trocado para Miúdos e Oficina de ilustração, com os convidados Francisco Duarte Mangas e Ana Biscaia para os 2º e 3º ciclos.
GALERIA ANTÓNIO LOPES | A SERRA PELA OBJETIVA DE ANTÓNIO PEREIRA RAMOS
08-04-2024

GALERIA ANTÓNIO LOPES | A SERRA PELA OBJETIVA DE ANTÓNIO PEREIRA RAMOS

"Alguém disse, mais tarde, que eu só fotografava montes e pedras. Esqueceu-se dos caminhos.". Palavras de António Pereira Ramos a propósito da seleção feita para apresentar a exposição "No Meio do Caminho", patente ao público até dia 2 de junho, na Galeria António Lopes, na Covilhã. A exposição, que fez parte integrante da 10.ª edição do iNstantes – Festival Internacional de Fotografia de Avintes, mostra 27 fotografias a preto e branco, com a paisagem natural da Serra da Estrela, obtidas em 2021. Segundo António Pereira Ramos, a Serra da Estrela foi-lhe apresentada há alguns anos por um amigo, numa viagem em que o filho, pequeno, repetia entusiasmado “vamos para a Serra da Estrela, do Sol e da Lua”. Tinha-a visitado antes, de forma breve, e foi voltando depois, várias vezes, com mais tempo, em diferentes momentos e circunstâncias. Em percursos de descoberta, ou redescoberta. Regressou no verão e no outono de 2021, percorrendo caminhos já conhecidos e revisitando lugares que, sendo os mesmos, quase nunca são iguais.  “No meio do caminho” é um conjunto de fotografias feitas nesse regresso. Mais do que fotografias de paisagem, são, de novo, apontamentos, mais ou menos imperfeitos, fragmentos (momentos) de uma paisagem. Montes e pedras, mas não só. Também outros elementos da paisagem que foi encontrando, ou reencontrando, no caminho, incidentes que a modificam, momentaneamente ou de forma mais persistente. E estradas, percursos ou pontos de fuga, algumas vezes para lado nenhum. Com memórias à mistura, destes e de outros lugares. BIOGRAFIA DO FOTÓGRAFO: António P. Ramos é de Vila Nova de Gaia (1954) e vive em Lisboa. Fez o Curso de Formação em Fotografia do Instituto Português de Fotografia, Lisboa (1979/1982). Foi professor naquele Instituto entre 1983 e 1992. Expõe desde 1984, tendo participado em projetos coletivos e realizado algumas exposições individuais.  Principais exposições: “Itinerários ou Quase Já Visto”, integrado num grupo de cinco fotógrafos. Entre outros locais, Elvas, Guimarães, Coimbra, Lisboa, 1984/85. “De passagem”, Caldas da Rainha 1986. “Olhares do Ocidente-Cinco fotógrafos portugueses”, Fukuoka, Yufuin e Oguni (Japão) 1989. “Horas”, Galeria do IPF, Lisboa 1997. ”3 olhares, a mesma luz”, Casino Oceano, Figueira da Foz 1997. “Lugares Imprecisos”, Fábrica Braço de Prata, Lisboa 2020, e Casa da Cultura de Avintes, V.N.Gaia 2021. “No Meio do Caminho”, Instantes-Festival Internacional de Fotografia de Avintes, V.N.Gaia 2023, e A Pequena Galeria, Lisboa 2024.  Autor dos livros de fotografia “Horas”, edição do Instituto Português de Fotografia, 1997, e “Lugares Imprecisos”, edição do autor, 2020, e participação em publicações com outros autores. Autor do blogue “Fotografias, apenas”. A exposição “No meio do caminho” pode ser visitada de terça a domingo, das 10:00 às 18:00 horas, com entrada gratuita.  
COVILHÃ RECEBE RUY DE CARVALHO
26-03-2024

COVILHÃ RECEBE RUY DE CARVALHO

“Retratos Contados de Ruy de Carvalho”. A exposição que presta homenagem ao ator Ruy de Carvalho vai estar patente na Covilhã, cidade com a qual o artista tem uma ligação afetiva e que vai recebê-lo para uma tertúlia e para uma visita guiada pelo próprio a esta mostra. Recorde-se que o ator Ruy de Carvalho foi galardoado, a 20/09/2002, pelo Município da Covilhã, com a Medalha de Mérito Municipal, Categoria Prata, em reconhecimento pela sua atividade artística ao serviço a cultura. Mais recentemente, em entrevista recente ao jornal “Sol”, Ruy de Carvalho afirmou: “a Covilhã está no meu coração”, já que foi aqui que deu o primeiro passo no teatro, pisando o palco pela primeira vez, há praticamente 90 anos. Agora, a cidade acolhe a exposição fotográfica “Retratos Contados de Ruy de Carvalho”, que abre esta na quarta-feira, 27 de março, data em que se assinala o Dia Mundial do Teatro.  Patente ao público até 20 de abril no Teatro Municipal da Covilhã, o acolhimento desta exposição é também uma forma de a Covilhã voltar a homenagear um dos mais acarinhados atores nacionais, com 82 anos de carreira e 97 anos de idade, completados no dia 1 de março. A dia 20 de abril, pelas 15:00 horas, no Teatro Municipal, oportunidade para ouvir o ator que vai estar na cidade para uma tertúlia onde irá partilhar experiências e abordar aquilo que designa como “Envelhecimento Ativo”, já que continua a afirmar que, dentro de si, continua a existir um menino aventureiro de 18 anos. Durante esse dia, vai também ter lugar uma visita guiada à exposição pelo próprio Ruy de Carvalho. Com curadoria de Nélson Mateus, a exposição fotográfica “Retratos Contados de Ruy de Carvalho” faz uma retrospetiva dos 80 anos de carreira do ator, composta por uma seleção de imagens pertencentes ao seu arquivo pessoal, entre outros arquivos públicos e privados. Um itinerário fotográfico que compõe uma linha de tempo abrangente, com alguns dos mais emblemáticos momentos da carreira do ator, da sua vida e obra, família, casamento, colegas e muito mais. Fotografias que vão da sua infância até às imagens mais recentes captadas pela fotógrafa Sandra Ventura. Entre os vários elementos expostos, destaque para um conjunto de fotografias de autoria de António Homem Cardoso e o texto final da exposição de autoria da escritora Alice Vieira. “A vida deve ser um ato de amor e de entrega!” é um dos lemas de vida de Ruy de Carvalho. E esta exposição é um pouco do muito que Ruy de Carvalho fez ao longo da vida.
SONATAS E FOLIAS DO SÉCULO XVIII | RECITAL DE MÚSICA ANTIGA NO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO DA COVILHÃ
25-03-2024

SONATAS E FOLIAS DO SÉCULO XVIII | RECITAL DE MÚSICA ANTIGA NO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO DA COVILHÃ

José Carlos Araújo (cravo) junta-se às covilhanenses Raquel Cravino (violino) e Ana Raquel Pinheiro (violoncelo) para interpretar Sonatas e Folias dos séculos XVIII, no dia 28 de março, pelas 21:30 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O programa do concerto centra-se no percurso do violino solista no repertório português do século XVIII, através da reconstituição de um conjunto de obras com marcada influência polifónica, em que o cunho italiano era predominante no gosto musical, através da interpretação de coletâneas manuscritas de um conjunto de personalidades ligadas à nossa história musical, como José de Torres, Carlos Seixas, Pedro Lopes Nogueira, Francisco Xavier Baptista e ainda Giuseppe Tartini e Domenico Scarlatti. Em “Sonatas e Folias de Portugal” o violino surge acompanhado pelo baixo contínuo, núcleo fundamental da prática musical barroca (justificando assim a opção pelo violoncelo e pelo cravo ou pelo órgão), como instrumento de realização da harmonia improvisada prevista pelos compositores, e que também eram os instrumentos utilizados em Portugal na época, na generalidade da prática musical doméstica e conventual. NOTAS BIOGRÁFICAS: CRAVO, ÓRGÃO | JOSÉ CARLOS ARAÚJO nasceu em Lisboa em 1988. Fez estudos de cravo e órgão com Cândida Matos e Rui Paiva no Conservatório Nacional, bem como música antiga com André Barroso, Armando Vidal e Stephen Bull na Escola Superior de Música de Lisboa. Foi membro da Orquestra Barroca do Conservatório Nacional, com a qual, na qualidade de bolseiro da Fundação Rotária Portuguesa, participou no IV Festival Cultural Europeu de Rouen (2003). O seu interesse pelo estudo e prática da música antiga levou-o a contactar com intérpretes e especialistas de renome internacional, em diversos seminários e “masterclasses”, como Jacques Ogg, Roel Dieltiens e Wilbert Hazelzet, na Casa de Mateus, Rinaldo Alessandrini, José Luis Uriol, Miklós Spányi, Gerhard Doderer, Cremilde Rosado Fernandes, Ketil Haugsand, Ana Mafalda Castro, Giorgio Cesaroli ou Hermann Stinders. Mantém regular atividade como cravista e organista, procurando que os seus concertos e recitais incidam muito especialmente sobre a música ibérica para instrumentos de tecla dos séculos XVI a XVIII. A sua atividade de concertista levou-o ao Festival de Cravo de Coimbra, à Temporada de Órgão de Aveiro, ao ciclo de concertos de inauguração do órgão da Igreja de Vagos (Georges Heintz, 2005), à Temporada de Cravo de Óbidos, ao Teatro Nacional de S. Carlos, ou ao Centro Cultural de Belém, bem como a alguns dos mais importantes órgãos históricos portugueses. Alcançou o Primeiro Prémio e Prémio Especial do Público do Concurso de cravo Carlos Seixas, 2004, realizado na Escola Superior de Música de Lisboa e no Palácio da Independência. É membro da British Harpsichord Society e da Associação Portuguesa dos Amigos do Órgão. Gravou para a Radiodifusão Portuguesa. VIOLINO | RAQUEL CRAVINO nasceu na Covilhã. Começou os estudos artísticos aos 5 anos no Conservatório Regional de Música da Covilhã em piano. Iniciou posteriormente os estudos de violino na Escola Profissional de Artes da Beira Interior com António Oliveira e Silva. Prosseguiu os estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra, tendo obtido o grau de licenciatura em Instrumentista de Orquestra – Violino, sob orientação de Agnes Sarosi. Participou em várias classes de aperfeiçoamento de violino e de pedagogia. Leciona violino e tutti no Conservatório de Música da Metropolitana e na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Como “freelancer” colabora com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Barroca Capela Real, Remix Orquestra Jovens, entre outras. É membro do Quarteto Arabesco. VIOLONCELO | ANA RAQUEL PINHEIRO nasceu na Covilhã. Iniciou os estudos de violoncelo aos 12 anos na Escola Profissional de Artes da Beira Interior na classe de Rogério Peixinho. Concluiu o curso superior, Licenciatura, em violoncelo na Escola Superior de Artes Aplicadas, na classe de Miguel Rocha e Catherine Stynckx. Frequentou classes de aperfeiçoamento com violoncelistas como Márcio Carneiro, Jeroen Reulling, Xavier Gagne-Pan, Jian Wang, António Meneses, Elisa Joglar, Leonardo Luckert, Itziar Atutxa, Rainer Zipperling. Obteve o 2º prémio da Classe B do Concurso de Arcos Júlio Cardona no ano 2001. Leciona Violoncelo na Academia de Música de Santa Cecília, Lisboa. Colabora regularmente com a Orquestra Capela Real, Orquestra Barroca de Lisboa e Divino Sospiro. Estuda violoncelo barroco na Escola Cívica de Milão sob orientação do professor Gaetano Nasillo. É membro do Quarteto Arabesco.      
MUSEU DA COVILHÃ CONVIDA PEDRO INÁCIO PARA “CONVERSAS COM ÁGUA”
11-03-2024

MUSEU DA COVILHÃ CONVIDA PEDRO INÁCIO PARA “CONVERSAS COM ÁGUA”

No âmbito do Dia Mundial da Água, que se assinala a 22 de março, o Museu da Covilhã promove uma tertúlia de reflexão acerca de questões relacionadas com os recursos hídricos e o património cultural da água. A tertúlia, que decorre no dia 21 de março, às 18:00 horas, insere-se na ação “MC2 Movimentos Culturais Coletivos” e terá como convidado o museólogo Pedro Inácio, Conservador do Museu da Água da EPAL, que irá focar alguns exemplos relacionados com a gestão da utilização da água e, perante a escassez do precioso líquido, o seu uso eficiente. A sua comunicação, subordinada ao tema “Património Cultural da Água: Aquedutos, da obra antiga aos monumentos históricos”, procurará demonstrar o papel de diferentes sistemas de abastecimento de água, alguns dos quais remontando à época romana. Através dessa herança cultural, assente na arte, no engenho e no conhecimento hidráulico que o povo romano detinha, séculos mais tarde, a partir do século XVI, foram edificados, em Portugal, alguns dos mais belos e extraordinários aquedutos a nível mundial. Estas obras seculares são hoje monumentos históricos de grande valor e significado no domínio do Património Cultural da Água. PEDRO INÁCIO é natural de Lisboa e reside no concelho de Mafra. Licenciado em Ciências Históricas, pela Universidade Lusíada de Lisboa. Curso de Mestrado “Museologia e Património”, pela Universidade Nova de Lisboa. Curso Pós-Graduação “Direito do Património Cultural”, pela Universidade de Direito de Lisboa. Vice-presidente da APOM- Associação Portuguesa de Museologia. Museólogo, investigador e conservador do Museu da Água da EPAL, tem-se dedicado à história do abastecimento de água. Realizou diversas palestras, em Portugal e no estrangeiro, dedicadas à divulgação e salvaguarda dos antigos aquedutos. É autor de diversos livros e artigos relacionados com o Património Cultural da Água.