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Notícias
COVILHÃ RECEBE RUY DE CARVALHO
26-03-2024

COVILHÃ RECEBE RUY DE CARVALHO

“Retratos Contados de Ruy de Carvalho”. A exposição que presta homenagem ao ator Ruy de Carvalho vai estar patente na Covilhã, cidade com a qual o artista tem uma ligação afetiva e que vai recebê-lo para uma tertúlia e para uma visita guiada pelo próprio a esta mostra. Recorde-se que o ator Ruy de Carvalho foi galardoado, a 20/09/2002, pelo Município da Covilhã, com a Medalha de Mérito Municipal, Categoria Prata, em reconhecimento pela sua atividade artística ao serviço a cultura. Mais recentemente, em entrevista recente ao jornal “Sol”, Ruy de Carvalho afirmou: “a Covilhã está no meu coração”, já que foi aqui que deu o primeiro passo no teatro, pisando o palco pela primeira vez, há praticamente 90 anos. Agora, a cidade acolhe a exposição fotográfica “Retratos Contados de Ruy de Carvalho”, que abre esta na quarta-feira, 27 de março, data em que se assinala o Dia Mundial do Teatro.  Patente ao público até 20 de abril no Teatro Municipal da Covilhã, o acolhimento desta exposição é também uma forma de a Covilhã voltar a homenagear um dos mais acarinhados atores nacionais, com 82 anos de carreira e 97 anos de idade, completados no dia 1 de março. A dia 20 de abril, pelas 15:00 horas, no Teatro Municipal, oportunidade para ouvir o ator que vai estar na cidade para uma tertúlia onde irá partilhar experiências e abordar aquilo que designa como “Envelhecimento Ativo”, já que continua a afirmar que, dentro de si, continua a existir um menino aventureiro de 18 anos. Durante esse dia, vai também ter lugar uma visita guiada à exposição pelo próprio Ruy de Carvalho. Com curadoria de Nélson Mateus, a exposição fotográfica “Retratos Contados de Ruy de Carvalho” faz uma retrospetiva dos 80 anos de carreira do ator, composta por uma seleção de imagens pertencentes ao seu arquivo pessoal, entre outros arquivos públicos e privados. Um itinerário fotográfico que compõe uma linha de tempo abrangente, com alguns dos mais emblemáticos momentos da carreira do ator, da sua vida e obra, família, casamento, colegas e muito mais. Fotografias que vão da sua infância até às imagens mais recentes captadas pela fotógrafa Sandra Ventura. Entre os vários elementos expostos, destaque para um conjunto de fotografias de autoria de António Homem Cardoso e o texto final da exposição de autoria da escritora Alice Vieira. “A vida deve ser um ato de amor e de entrega!” é um dos lemas de vida de Ruy de Carvalho. E esta exposição é um pouco do muito que Ruy de Carvalho fez ao longo da vida.
SONATAS E FOLIAS DO SÉCULO XVIII | RECITAL DE MÚSICA ANTIGA NO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO DA COVILHÃ
25-03-2024

SONATAS E FOLIAS DO SÉCULO XVIII | RECITAL DE MÚSICA ANTIGA NO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO DA COVILHÃ

José Carlos Araújo (cravo) junta-se às covilhanenses Raquel Cravino (violino) e Ana Raquel Pinheiro (violoncelo) para interpretar Sonatas e Folias dos séculos XVIII, no dia 28 de março, pelas 21:30 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O programa do concerto centra-se no percurso do violino solista no repertório português do século XVIII, através da reconstituição de um conjunto de obras com marcada influência polifónica, em que o cunho italiano era predominante no gosto musical, através da interpretação de coletâneas manuscritas de um conjunto de personalidades ligadas à nossa história musical, como José de Torres, Carlos Seixas, Pedro Lopes Nogueira, Francisco Xavier Baptista e ainda Giuseppe Tartini e Domenico Scarlatti. Em “Sonatas e Folias de Portugal” o violino surge acompanhado pelo baixo contínuo, núcleo fundamental da prática musical barroca (justificando assim a opção pelo violoncelo e pelo cravo ou pelo órgão), como instrumento de realização da harmonia improvisada prevista pelos compositores, e que também eram os instrumentos utilizados em Portugal na época, na generalidade da prática musical doméstica e conventual. NOTAS BIOGRÁFICAS: CRAVO, ÓRGÃO | JOSÉ CARLOS ARAÚJO nasceu em Lisboa em 1988. Fez estudos de cravo e órgão com Cândida Matos e Rui Paiva no Conservatório Nacional, bem como música antiga com André Barroso, Armando Vidal e Stephen Bull na Escola Superior de Música de Lisboa. Foi membro da Orquestra Barroca do Conservatório Nacional, com a qual, na qualidade de bolseiro da Fundação Rotária Portuguesa, participou no IV Festival Cultural Europeu de Rouen (2003). O seu interesse pelo estudo e prática da música antiga levou-o a contactar com intérpretes e especialistas de renome internacional, em diversos seminários e “masterclasses”, como Jacques Ogg, Roel Dieltiens e Wilbert Hazelzet, na Casa de Mateus, Rinaldo Alessandrini, José Luis Uriol, Miklós Spányi, Gerhard Doderer, Cremilde Rosado Fernandes, Ketil Haugsand, Ana Mafalda Castro, Giorgio Cesaroli ou Hermann Stinders. Mantém regular atividade como cravista e organista, procurando que os seus concertos e recitais incidam muito especialmente sobre a música ibérica para instrumentos de tecla dos séculos XVI a XVIII. A sua atividade de concertista levou-o ao Festival de Cravo de Coimbra, à Temporada de Órgão de Aveiro, ao ciclo de concertos de inauguração do órgão da Igreja de Vagos (Georges Heintz, 2005), à Temporada de Cravo de Óbidos, ao Teatro Nacional de S. Carlos, ou ao Centro Cultural de Belém, bem como a alguns dos mais importantes órgãos históricos portugueses. Alcançou o Primeiro Prémio e Prémio Especial do Público do Concurso de cravo Carlos Seixas, 2004, realizado na Escola Superior de Música de Lisboa e no Palácio da Independência. É membro da British Harpsichord Society e da Associação Portuguesa dos Amigos do Órgão. Gravou para a Radiodifusão Portuguesa. VIOLINO | RAQUEL CRAVINO nasceu na Covilhã. Começou os estudos artísticos aos 5 anos no Conservatório Regional de Música da Covilhã em piano. Iniciou posteriormente os estudos de violino na Escola Profissional de Artes da Beira Interior com António Oliveira e Silva. Prosseguiu os estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra, tendo obtido o grau de licenciatura em Instrumentista de Orquestra – Violino, sob orientação de Agnes Sarosi. Participou em várias classes de aperfeiçoamento de violino e de pedagogia. Leciona violino e tutti no Conservatório de Música da Metropolitana e na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Como “freelancer” colabora com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Barroca Capela Real, Remix Orquestra Jovens, entre outras. É membro do Quarteto Arabesco. VIOLONCELO | ANA RAQUEL PINHEIRO nasceu na Covilhã. Iniciou os estudos de violoncelo aos 12 anos na Escola Profissional de Artes da Beira Interior na classe de Rogério Peixinho. Concluiu o curso superior, Licenciatura, em violoncelo na Escola Superior de Artes Aplicadas, na classe de Miguel Rocha e Catherine Stynckx. Frequentou classes de aperfeiçoamento com violoncelistas como Márcio Carneiro, Jeroen Reulling, Xavier Gagne-Pan, Jian Wang, António Meneses, Elisa Joglar, Leonardo Luckert, Itziar Atutxa, Rainer Zipperling. Obteve o 2º prémio da Classe B do Concurso de Arcos Júlio Cardona no ano 2001. Leciona Violoncelo na Academia de Música de Santa Cecília, Lisboa. Colabora regularmente com a Orquestra Capela Real, Orquestra Barroca de Lisboa e Divino Sospiro. Estuda violoncelo barroco na Escola Cívica de Milão sob orientação do professor Gaetano Nasillo. É membro do Quarteto Arabesco.      
MUSEU DA COVILHÃ CONVIDA PEDRO INÁCIO PARA “CONVERSAS COM ÁGUA”
11-03-2024

MUSEU DA COVILHÃ CONVIDA PEDRO INÁCIO PARA “CONVERSAS COM ÁGUA”

No âmbito do Dia Mundial da Água, que se assinala a 22 de março, o Museu da Covilhã promove uma tertúlia de reflexão acerca de questões relacionadas com os recursos hídricos e o património cultural da água. A tertúlia, que decorre no dia 21 de março, às 18:00 horas, insere-se na ação “MC2 Movimentos Culturais Coletivos” e terá como convidado o museólogo Pedro Inácio, Conservador do Museu da Água da EPAL, que irá focar alguns exemplos relacionados com a gestão da utilização da água e, perante a escassez do precioso líquido, o seu uso eficiente. A sua comunicação, subordinada ao tema “Património Cultural da Água: Aquedutos, da obra antiga aos monumentos históricos”, procurará demonstrar o papel de diferentes sistemas de abastecimento de água, alguns dos quais remontando à época romana. Através dessa herança cultural, assente na arte, no engenho e no conhecimento hidráulico que o povo romano detinha, séculos mais tarde, a partir do século XVI, foram edificados, em Portugal, alguns dos mais belos e extraordinários aquedutos a nível mundial. Estas obras seculares são hoje monumentos históricos de grande valor e significado no domínio do Património Cultural da Água. PEDRO INÁCIO é natural de Lisboa e reside no concelho de Mafra. Licenciado em Ciências Históricas, pela Universidade Lusíada de Lisboa. Curso de Mestrado “Museologia e Património”, pela Universidade Nova de Lisboa. Curso Pós-Graduação “Direito do Património Cultural”, pela Universidade de Direito de Lisboa. Vice-presidente da APOM- Associação Portuguesa de Museologia. Museólogo, investigador e conservador do Museu da Água da EPAL, tem-se dedicado à história do abastecimento de água. Realizou diversas palestras, em Portugal e no estrangeiro, dedicadas à divulgação e salvaguarda dos antigos aquedutos. É autor de diversos livros e artigos relacionados com o Património Cultural da Água.
PROTEÇÃO CIVIL MUNICIPAL PROMOVE TREINO EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA NA ESCOLA QUINTA DAS PALMEIRAS
06-03-2024

PROTEÇÃO CIVIL MUNICIPAL PROMOVE TREINO EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA NA ESCOLA QUINTA DAS PALMEIRAS

A Câmara Municipal da Covilhã, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, promoveu esta quarta-feira um Mass Training em Suporte Básico de Vida na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, com o objetivo de ensinar os alunos a atuar numa situação de paragem cardiorrespiratória.  A ação envolveu mais de 100 estudantes e foi levada a cabo em colaboração com o Laboratório de Competências da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e com o Centro de Formação dos Bombeiros da Covilhã. Desta forma, os participantes aprenderam noções importantes sobre o alerta para os serviços de emergência médica, além de terem treinado procedimentos de Suporte Básico de Vida, sendo que cada aluno recebeu uma máscara de bolso individual.  Um exercício que o Diretor da Escola Secundária Quinta das Palmeiras, João Paulo Mineiro, classificou como “extremamente importante”, dado que permite dotar os alunos de mais competências e de capacidade de intervenção, em caso de necessidade.  O Coordenador Municipal de Proteção Civil, Luís Marques, também destacou a relevância destas formações, tendo lembrando que nas situações de paragem cardiorrespiratória todos os minutos contam. Explicou ainda que a escolha de escolas para realizar este tipo de atividades visa contribuir para a literacia em Suporte Básico de Vida, desde tenra idade, até porque “todos podem e devem ser Proteção Civil”. Esta atividade integrou o programa que o Município da Covilhã está a dedicar à Proteção Civil, durante todo o mês e no âmbito do qual também vão ser realizadas ações iguais na Escola Secundária Frei Heitor Pinto (dia 13) e na Escola Secundária Campos Melo (dia 20). No total das três colas vão ser abrangidos cerca de 300 alunos. 
PROGRAMA CARNAVAL DA NEVE
26-01-2024

PROGRAMA CARNAVAL DA NEVE

COVILHÃ 09 > 13 FEV.2024 9 DE FEVEREIRO SEXTA-FEIRA 9h00 Pavilhão da ANIL Mexe-te no Carnaval 9h30 Avenida da ANIL e Alameda Europa Corso Social “Paz e Liberdade” 11h00 Pavilhão da ANIL Espetáculo musical com o Projeto “O Recreio da Anita” 10 DE FEVEREIRO SÁBADO 8h30 Planalto da Torre Passeio Carnaval da Neve 10h00 Penhas da Saúde Animação de Rua 14h00 Ice Arena (Penhas da Saúde) Carnaval no Gelo | Patinagem de Mascarados 22h00 Penhas da Saúde Concerto com “Papalhaçada Gang” Animação com DJ 22h30 Penhas da Saúde Baile de Mascarados com “DJ Viziny” 11 DE FEVEREIRO DOMINGO 10h00 Estância de Ski da Serra da Estrela Open Ski Carnaval da Neve 10h00 Penhas da Saúde Animação de Rua 15h00 Alameda Europa e Avenida da ANIL Desfile Carnaval do Mundo 16h30 Pavilhão da ANIL Baile Carnaval da Neve com “Emanuel Silva” 12 DE FEVEREIRO SEGUNDA-FEIRA 9h30 Complexo Desportivo da Covilhã Ginástica com Folia 10h00 Penhas da Saúde Animação de Rua 10h00 Ice Arena (Penhas da Saúde) Carnaval no Gelo | Patinagem de Mascarados 18h30 Complexo Desportivo da Covilhã Corrida dos Mascarados 20h00 Restaurantes das Penhas da Saúde Jantar Carnaval da Neve 2024 21h30 Pavilhão da ANIL Concerto “David Antunes & The Midnight Band” 23h00 Pavilhão da ANIL Grandioso Baile de Mascarados Carnaval da Neve “Band&Tarola” (Prémios melhores mascarados) 13 DE FEVEREIRO TERÇA-FEIRA 16h00 Praça do Município Animação com o Grupo de Bombos “Toca a Bombar” 17h30 Rotunda do Rato > Praça do Município Enterro do Entrudo C.C.D. Vitória de Santo António 18h00 Praça do Município Queimada à Montanheiro Clube Nacional de Montanhismo      
DA RAIZ DO TÊXTIL À REINVENÇÃO DE UMA CIDADE
22-01-2024

DA RAIZ DO TÊXTIL À REINVENÇÃO DE UMA CIDADE

A história da indústria têxtil na Covilhã é uma crónica de inovação e resiliência. Foi no século XVIII, sob a influência do Marquês de Pombal, que a atividade se transformou, com a fundação da Real Fábrica de Panos, em 1764. Com a introdução da primeira roda hidráulica em Portugal, em 1815, inicia-se verdadeiramente a afirmação da Covilhã como um pujante polo industrial. Esta inovação, aproveitando a força motriz das ribeiras da Serra da Estrela, antecedeu a adoção da máquina a vapor e simbolizou um notável avanço tecnológico. A roda hidráulica não apenas melhorou a eficiência da produção têxtil, como também demonstrou a habilidade local em harmonizar os recursos naturais com o progresso industrial. A mecanização revolucionou processos como a fiação, a tecelagem e a tinturaria, elevando a produção a patamares antes impensáveis. Artesãos, mercadores e inovadores afluíram à região, atraídos pela promessa de prosperidade. Elisa Pinheiro, historiadora, investigadora e primeira diretora do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, recorda como muitos desses trabalhadores acabavam a dormir nas próprias fábricas, enrolados nos panos e tecidos que produziam. A aprendizagem, que é acumulada e passa de geração em geração, reforça a vitalidade do ciclo da lã na Covilhã. A expansão da rede ferroviária facilita o transporte de matérias-primas e produtos acabados. O século XX, com a concorrência global e a deslocalização da produção, apresentou novos desafios para a indústria têxtil da Covilhã. Tecidos antifogo, acabamentos hidrófilos, fios produzidos de materiais reciclados são apenas alguns exemplos da inovação de uma indústria conseguiu reinventar-se. As antigas fábricas, agora transformadas em museus, espaços culturais, salas de aulas e residências são um testemunho de inovação, resiliência e transformação. A história têxtil da Covilhã é um exemplo vívido de como uma cidade se pode adaptar às mudanças dos tempos, respeitando as suas raízes enquanto abraça o futuro.