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VERÃO NO CENTRO HISTÓRICO REGRESSA EM AGOSTO À COVILHÃ
04-07-2025

VERÃO NO CENTRO HISTÓRICO REGRESSA EM AGOSTO À COVILHÃ

“Verão no Centro Histórico” está de regresso à Covilhã e acontece todas as noites de sexta-feira do mês de agosto. A 8ª edição deste evento, organizado pela Câmara Municipal da Covilhã, contará com várias surpresas envolvendo entidades e associações locais, continuando a unir história e património ao melhor da nova música nacional e local. Após o sucesso das edições anteriores, com a atriz Joana Poejo a conduzir as visitas guiadas encenadas mais participadas do país e dando a conhecer à Covilhã novos projetos musicais, o “Verão no Centro Histórico” tem como objetivo trazer as pessoas para a rua, em grandes noites de cultura no coração da cidade. As noites do “Verão no Centro Histórico” começam sempre às 21h30 com didáticos e divertidos momentos encenados, seguidos de concertos ao ar livre, gratuitos, em locais improváveis e emblemáticos do centro histórico da Covilhã. Na conferência de imprensa de apresentação da 8ª edição do evento, realizada no dia 4 de julho, na Sala de Reuniões da Câmara Municipal da Covilhã, a vereadora com o pelouro da Cultura, Regina Gouveia, afirmou que o “Verão no Centro Histórico” tem como um dos “principais objetivos dar a conhecer a história e o património local, ampliando o sentimento de pertença nos covilhanenses. A verdade é que não se valoriza aquilo que não se conhece”. Regina Gouveia acrescentou que “participam nestas noites de verão desde crianças a séniores, para saber mais sobre a história da cidade e conhecer projetos emergentes da música nacional e local”. Para a vereadora, o “Verão no Centro Histórico é um programa e um conceito que obteve um êxito absolutamente surpreendente e que superou todas as expectativas. Realizámos mais de 40 sessões nos últimos 7 anos e continuaremos a ir a locais onde nunca estivemos”. A programação musical da edição deste ano inclui os seguintes nomes: JOSÉ PINHAL POST-MORTEM EXPERIENCE – 1 DE AGOSTO (Calvário) Um dos maiores e mais surpreendentes fenómenos dos últimos anos na música nacional estreia-se em concerto na Covilhã. Durante a década de 80, José Pinhal foi um subvalorizado mestre da música de baile originário de Sendim, com a carreira musical marcada pela vida passada em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos. Com o desígnio de homenagear a obra deste lendário cantor, surge um projeto musical original na noite de concertos “O João Faz Anos” que celebra o aniversário de 3 amigos chamados João. João Sarnadas (um dos aniversariantes) propõe-se a fundar uma banda de homenagem a José Pinhal para se estrear nessa noite. Integrando membros da Favela Discos, Bruno de Seda e Suave Geração, nascem assim em 2016, os José Pinhal Post-Mortem Experience. Um super-grupo de baile peculiarmente composto por músicos oriundos da cena musical underground e experimental do Porto. A história do cantor e o seu legado póstumo ligado à banda de tributo foi um tema abordado diversas vezes pela imprensa nacional e internacional (The Guardian, por exemplo), sendo apresentado nos noticiários e em programas de entretenimento. O interesse pelo cantor e pela banda tem aumentado notoriamente a cada ano que passa, refletindo-se no percurso crescente que o grupo musical tem tido nos últimos tempos. A José Pinhal Post-Mortem Experience sobe a palcos por todo o país, quer nos festivais mais alternativos, quer nas festas mais populares. Estreia-se finalmente em concerto na Covilhã, local onde, curiosamente, se registaram as únicas imagens em vídeo de José Pinhal, no 2º aniversário da mítica discoteca Penelope, a 1 de abril de 1988. HOMEM EM CATARSE – 8 DE AGOSTO (Pátio dos Escuteiros, na Rua do Castelo) O Homem em Catarse regressa à Covilhã para abrilhantar a segunda noite do “Verão no Centro Histórico” e apresentar o seu novo álbum, "Catarse Natural". Alter-ego do multi-instrumentista Afonso Dorido, Homem em Catarse surge na profícua e especial “cena de Barcelos” há sensivelmente uma década. Atualmente radicado em Braga, o fundador do colectivo post-rock indignu percorre, desde 2013, as estradas e caminhos deste país para dar a conhecer as suas canções emotivas. Em 2015, com “Guarda-Rios”, um promissor EP de estreia, capta as primeiras atenções. Dois anos mais tarde, e após inúmeras viagens por aldeias, vilas e cidades do interior de Portugal, reúne quilómetros e inspiração para a criação de “Viagem Interior”, disco conceptual que retrata uma interessante visão social e demográfica do país, acompanhado de textos do escritor português José Luís Peixoto. Em 2020, semanas antes da pandemia, surge “sem palavras | cem palavras”, disco integralmente instrumental que nasce a partir de um poema de cem palavras escrito por si.  De seguida e sem perder o fôlego, Afonso Dorido parte para um novo desafio: a composição de um disco inteiramente ao piano. Inesperadamente, o álbum “sete fontes” é alvo de bastante atenção e acaba por ser considerado um dos discos do ano de 2021. Ao longo do seu trajeto, Afonso Dorido é convidado a escrever para outros músicos e tem oportunidade de trabalhar com artistas como Ana Deus, Manel Cruz, Rodrigo Leão e Old Jerusalem. Marca também presença em vários palcos nacionais e internacionais como o Vodafone Paredes de Coura, o NOS Alive ou o Dunk!Festival. Em 2024 nasce o disco “Catarse Natural”, um manifesto interior que agrega um caldeirão sonoro de folk, shoegaze, pós-fado ou até world music. Para além de multi-instrumentista, Homem em Catarse afirma-se, mais do que nunca, como escritor de canções. A emoção e a expressividade continuam a ser o canal da criação, mas agora aliadas à mensagem escrita das canções. Ao quarto disco, Homem em Catarse cimenta os passos já dados e celebra a sua versatilidade com diversidade. VELHOTE DO CARMO – 15 DE AGOSTO (Oriental de São Martinho, na Rua Conselheiro Santos Viegas) Desde que em adolescente tomou a decisão de fazer da vida arte, Velhote do Carmo passou anos em fundo de palco, assumindo funções como músico multi-instrumentista, produtor, fotógrafo e videógrafo. Enquanto homem dos mil ofícios, tem contribuído de forma significativa nos mais variados projectos, em várias frentes artísticas, ajudando a fazer descolar a riquíssima comunidade artística que existe hoje em dia em São João do Estoril. Esta primeira incursão a solo tem como mote a procura de um lugar próprio na música e na vida, deixando uma eventual descoberta do mesmo em aberto. Surge assim o EP "Páginas Amarelas", o diretório ideal para que Velhote do Carmo encontre resposta para todas as suas dúvidas. Este EP inaugurou assim o catálogo de edições dos Discos Submarinos, editora do músico Benjamim. Temas como “Mau Andar” – que lhe valeu a presença na coletânea “Novos Talentos Fnac” – “Saco de Boxe” e “Será Romeu” entraram diretamente para as playlists das rádios nacionais. Velhote do Carmo está a preparar o seu muito aguardado álbum de estreia, do qual já poderemos ouvir algumas canções nesta estreia em concerto na Covilhã. LUCA ARGEL – 22 DE AGOSTO (atrás da Câmara) O músico, poeta e escritor luso-brasileiro Luca Argel, que se estreia em concerto na Covilhã, tem construído uma obra marcada pela intensa investigação das raízes do samba e das suas conexões com a herança colonial portuguesa. Com o aclamado álbum “Samba de Guerrilha” (2021), Luca Argel resgata a história política do samba, dando voz aos seus protagonistas e destacando o papel crucial que desempenharam na luta contra a escravatura, o racismo, a pobreza e a ditadura militar no Brasil. O impacto deste trabalho, considerado pela Blitz como um dos melhores discos de 2021, deu origem a um espetáculo multidisciplinar que continua em digressão, emocionando plateias por onde passa. Residente em Portugal há mais de uma década, Luca Argel tem promovido o cruzamento artístico e as parcerias musicais como uma marca essencial do seu percurso. Entre os projetos que ilustram esta abordagem colaborativa, destacam-se o trabalho com Ana Deus em “Ruído Vário”, as colaborações com o músico e DJ portuense Keso, o inusitado espetáculo com o Coro de Cante Alentejano do Orfeão Universitário do Porto, e a parceria com A Garota Não, que resultou na criação da canção “Países que ninguém invade”. Em 2023, lançou o disco “Sabina”, inspirado no candomblé e na história do Brasil, onde aborda temas contemporâneos e universais como o racismo, a imigração, a injustiça social e as desigualdades. Este álbum reafirma o compromisso de Luca Argel com a poesia e a música enquanto ferramentas de reflexão e transformação social. Em 2024, editou o seu sexto álbum de estúdio, “Visita”, um trabalho intimista em registo inédito de voz e piano, ao lado da pianista baiana Pri Azevedo. Este álbum mergulha no repertório pessoal de Luca, recuperando canções nunca antes gravadas, numa abordagem única que reforça a sua versatilidade como artista. 2025 está a ser um ano especial na carreira de Luca Argel, com a sua participação, enquanto autor, no Festival RTP da Canção, onde apresentou a composição “Quem Foi?”, um manifesto poético contra a xenofobia e um tributo à resiliência dos imigrantes. No palco, Luca Argel mescla sonoridades afro-brasileiras com toques de rock, funk e, claro, samba, sempre carregadas de belíssimos poemas e mensagens que emocionam e fazem pensar. São concertos vibrantes, solares e inesquecíveis, onde ninguém fica indiferente. ROBIN TOLLE – 29 DE AGOSTO (Rua Baptista Leitão) Como já é tradição, o “Verão no Centro Histórico” termina com um concerto de um talento local. Através de fábulas e paisagens sonoras tecidas pela palavra, voz e guitarra acústica, Robin Tolle é um cantautor de folk que mergulha nas raízes da tradição musical norte-americana, convidando o ouvinte a embarcar em jornadas emocionais e espirituais, onde as músicas expressam a essência da experiência humana. Algumas canções narram a busca pela harmonia entre o eu e o universo, enquanto outras descem à Terra e capturam o conflito mundano, e o potencial de transformação que nos pode ser oferecido quando encarado esse conflito. O talento do covilhanense Robin Tolle vai surpreender e cativar todas e todos os que o ouvirem e promete encerrar com “chave de ouro” a 8ª edição do “Verão no Centro Histórico”. A Câmara Municipal da Covilhã convida todas e todos os covilhanenses e quem nos visita a juntarem-se às noites culturais mais divertidas do verão! Juntos, vamos continuar a dar vida ao centro histórico da Covilhã!
CÂMARA DA COVILHÃ E IPDJ DESAFIAM JOVENS A SER VIGILANTES NA SERRA DA ESTRELA
01-07-2025

CÂMARA DA COVILHÃ E IPDJ DESAFIAM JOVENS A SER VIGILANTES NA SERRA DA ESTRELA

A Câmara Municipal da Covilhã e o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) estão a desafiar os jovens a ser vigilantes na Serra da Estrela, numa excelente oportunidade de contribuírem para a preservação ambiental e viverem uma experiência única de contacto com a natureza.  As inscrições já se encontram abertas e podem ser realizadas nas plataformas do IPDJ. A medida insere-se no programa de Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas do IPDJ, com destaque para o projeto “Tecer um Agora e um Amanhã Verde: Vigilância na Estrela”, que vai decorrer na Serra da Estrela, entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro, no período da manhã, das 8:00 às 13:00. Este projeto tem como principal objetivo a proteção e valorização do património natural, contando com a participação ativa de jovens voluntários em várias ações fundamentais para a conservação ambiental, designadamente de vigilância na Mata Nacional da Serra da Estrela, recolha de lixo em áreas florestais e naturais e recolha e identificação de espécies lenhosas. O Município da Covilhã e o IPDJ asseguram transporte diário, seguro de acidentes pessoais e o pagamento de uma bolsa de participação. Para participar, os jovens interessados devem efetuar o registo no “Registo Único do IPDJ”, disponível em: https://bdu.ipdj.gov.pt/. Após o registo validado, é necessário efetuar a inscrição no projeto “Tecer um Agora e um Amanhã Verde: Vigilância na Estrela” através da plataforma de Programas do IPDJ: https://programasjuventude.ipdj.gov.pt/.  
COVILHÃ ACOLHE EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA PREMIADA NA GALERIA ANTÓNIO LOPES
25-06-2025

COVILHÃ ACOLHE EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA PREMIADA NA GALERIA ANTÓNIO LOPES

O Município da Covilhã vai acolher, a partir de sexta-feira, dia 27 de junho, na Galeria António Lopes, a Exposição das obras finalistas de Fotografia do VIII Prémio Internacional “Santiago Castelo” 2024 – EUROACE. Criado em 2017 pelo Centro UNESCO da Extremadura (agora Associação Extremadura para a UNESCO), como homenagem ao seu antigo Presidente, José Miguel Santiago Castelo, este Prémio Internacional de Fotografia alargou, desde 2019, a sua delimitação geográfica na Extremadura para alcançar caráter internacional e transfronteiriço, com a incorporação das regiões portuguesas do Alentejo e do Centro, que juntamente com a Extremadura constituem a Euroregião EUROACE, território em que foram tiradas as fotografias participantes no concurso. A exposição patente na Covilhã, que celebra a ligação cultural e artística em território da EUROACE, como matriz e espaço de acolhimento da expressão criativa fotográfica, é composta pelas 26 obras finalistas da VIIIª edição do Prémio Internacional “Santiago Castelo” que se constituem como uma mostra fotográfica diversa onde transparecem diferentes abordagens e perspetivas sobre o património cultural e natural desta Euroregião. De referir que a edição de 2024 se destacou por, pela primeira vez na sua história, atribuir o Primeiro Prémio ex aequo a duas obras de grande sensibilidade e impacto visual: “La Misericordia de Olivenza”, do fotógrafo Matías Costa (Madrid, nascido na Argentina), e “En tierra quemada VII”, do fotógrafo Félix Méndez (Badajoz). A imagem de Matías Costa remete-nos para temas como fronteira, identidade e território, sendo acompanhada por uma citação do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, que confere à obra uma dimensão poética e introspetiva sobre o exílio e a busca da memória. Já Félix Méndez impressiona pela força simbólica da natureza regeneradora face à devastação provocada pelo fogo, espelhando o território hispano-lusitano, onde coexistem destruição e esperança. O júri, composto por especialistas das três regiões envolvidas, optou por não atribuir a habitual Menção Honrosa, reconhecendo o mérito equivalente de ambas as fotografias acima referidas. O Prémio, promovido pela Associação de Extremadura para a UNESCO, conta com o patrocínio de Urbano Manuel Domínguez Pérez Zaballos — responsável pelo legado do poeta José Miguel Santiago Castelo —, e com o apoio da Consejería de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto da Junta da Extremadura. Trata-se de uma oportunidade única para conhecer o diálogo artístico e cultural entre Portugal e Espanha através do olhar da fotografia contemporânea. A exposição pode ser visitada gratuitamente na Galeria António Lopes (Rua Portas do Sol, 122), de 27 de junho a 27 de julho de 2025, durante o horário habitual de funcionamento, de terça-feira a domingo, entre as 10:00 e as 18:00.  
COVILHÃ RECEBE CONCURSO INTERNACIONAL DE MÚSICA JÚLIO CARDONA
25-06-2025

COVILHÃ RECEBE CONCURSO INTERNACIONAL DE MÚSICA JÚLIO CARDONA

Arrancou esta quarta-feira, 25 de junho, o Concurso Internacional de Música Júlio Cardona que se prolonga até dia 28 de junho, no Teatro Municipal da Covilhã, e que conta com 21 concorrentes de 14 nacionalidades, nomeadamente Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Suécia, Eslovénia, Polónia, Ucrânia, Rússia, Japão, Coreia do Sul, Cuba e Estados Unidos da América. Organizado pela Câmara da Covilhã, o evento desenvolve-se nas categorias de violino, piano e flauta e dá atenção especial à música portuguesa, existindo para o efeito, em cada categoria, uma obra obrigatória dos compositores António Chagas Rosa, Alexandre Delgado e João Pedro Oliveira. Assim, o Concurso Internacional de Música Júlio Cardona abriu as portas com a ronda principal de violino protagonizada pelos concorrentes Basil Alter, Timur Kolesnikov, Francisco Pinto, Giulia Rimonda, Reika Sato, Jieun Son e Camille Théveneau. Por motivos de saúde Youngjoo Lee não participará no evento. Na quinta-feira, dia 26 de junho, será a vez da ronda principal de flauta, desempenhada pelos participantes Sofia Alcântara, Miguel Almeida, Madalena Lopes, Gabriela Martins, Pawel Niziolek, João Gonçalo Ramos, Gonçalo Reis e Brina Varga.  O dia seguinte, 27 de junho, ficará completo pela ronda principal de piano com Anna McCargow, Vera Nizharadze, Manuel Prata, Rodrigo Teixeira e Anastasiya Magamedova. No sábado, 28 de junho, as finais decorrem a partir das 10:00 com a prestação dos finalistas em violino, seguida de flauta a partir das 14:30 e piano a partir das 20:00. A divulgação de resultados decorre em todos os dias do evento, nomeadamente nos dias 25, 26 e 27 de junho, às 18:00, e no dia 28 de junho serão divulgados os resultados finais às 12:45 (violino), às 17:15 (flauta) e às 22:45 (piano). Durante esta edição do Concurso Internacional de Música Júlio Cardona serão atribuídos dois prémios monetários nos valores de €2.000 e €500 em cada categoria, além de menções honrosas. Composto por personalidades de reconhecido mérito, nomeadamente Mariana Todorova, Afonso Fesch, Claudi Arimany, Paulo Barros, Adriano Jordão, António Rosado e Bruno Borralhinho, o júri também vai atribuir prémios especiais: o “Prémio Solista” e o “Prémio AVA Musical Editions”. Destaque ainda para a exposição “Harmonias Partilhadas: o legado de Júlio Cardona e de Campos Costa”, que será objeto de visita guiada na quinta-feira, pelas 18:15. Com direção artística do maestro Bruno Borralhinho, este projeto, promovido pela Câmara Municipal, retoma a tradição da Covilhã em organizar concursos de música que se destacam pela qualidade e prestígio, partilhando a homenagem a Júlio Cardona, que já dava nome ao antigo Concurso de Instrumentos de Arco Júlio Cardona, cuja última edição decorreu há dez anos. Com esta iniciativa, a autarquia reforça o papel da Covilhã como um centro dinamizador da música clássica e da formação artística de excelência.  
GUIA DO DESIGN REGIONAL LANÇADO NO ENCERRAMENTO DA TRIENAL INTERNACIONAL 
17-06-2025

GUIA DO DESIGN REGIONAL LANÇADO NO ENCERRAMENTO DA TRIENAL INTERNACIONAL 

O lançamento do “Guia do Design Regional”, que dá a conhecer os principais pontos e projetos de design do território entre Covilhã, Fundão, Belmonte, Guarda, Gouveia, Trancoso e Almeida, é um dos destaques do programa de encerramento da Trienal Internacional de Design da Covilhã, que apresenta diferentes ações a realizar entre os dias 19 e 21 de junho. Iniciativa do Município da Covilhã, com organização da Ideias Emergentes, este evento decorreu ao longo de toda a primavera e afirmou-se como um marco no panorama cultural e criativo da região, do país e além-fronteiras, tendo, entre as muitas iniciativas levadas a cabo, transformando a cidade numa verdadeira galeria do design com um total de oito exposições em doze locais diferentes. Para os últimos três dias, está programada a realização de visitas guiadas às residências artísticas e aos espaços das exposições da Trienal – orientadas pelos curadores Frederico Duarte e Vera Sacchetti, bem como pelos respetivos designers. Destacam-se ainda a projeção dos filmes “Apagada” (2024) e “Wood, Stone Earth” (2025) no dia 19, as visitas com conversas entre público e designers, nos dias 19 e 20, e o desfile de alunos de Design de Moda da Universidade da Beira Interior, na noite de dia 20. Jorge dos Reis, designer gráfico covilhanense, que foi o responsável pela elaboração do logótipo da Trienal Internacional de Design da Covilhã, tendo criado um alfabeto completo para este evento, acompanhará uma visita guiada à exposição “Sete palavras para celebrar abril” no Teatro Municipal da Covilhã a 19 de junho. Vivien Tauchmann, designer convidada da primeira edição, apresentará a sua performance “Carmear”, na manhã do dia 21, no Núcleo das Râmolas de Sol do Sítio do Sineiro, resultado da residência artística que realizou durante a Trienal. A sessão de encerramento tem lugar na tarde de 21 de junho, no Pavilhão da ANIL, a partir das 15:00, com as apresentações do “Guia de Design Regional” e do “Catálogo da Trienal de Design da Covilhã”. A edição deste guia conta com o apoio da Comunidade Intermunicipal Região das Beiras e Serra da Estrela, e tem uma versão papel e digital, bilingue,  com três exemplos de boas práticas de design em cada um dos municípios aderentes. O Museu da Covilhã, a Casa da Cereja (Fundão), o Museu Judaico de Belmonte, o FI.O HANDMADE (Gouveia), o Cobertor de Papa (Guarda), o Museu Fronteira da Paz (Almeida/Vilar Formoso) e as Sardinhas à Carta (Trancoso) são alguns dos projetos que constam neste guia. Cada exemplo é apresentado de forma individual, com fotografia(s), ficha técnica, texto de apresentação e explicação sobre a razão da escolha.  O programa de encerramento contempla, paralelamente, itinerários no âmbito do Guia de Design Regional às localidades de Guarda, Fundão, Belmonte, Guarda, Gouveia e Almeida.  A fechar esta Trienal, o Coro Misto e o Coro Infantil da Beira Interior apresentam o concerto “We are Queen”, marcado para as 17:00, no Teatro Municipal da Covilhã.  
MUSEU DA COVILHÃ (S)EM RESERVA(S)
05-06-2025

MUSEU DA COVILHÃ (S)EM RESERVA(S)

“(S)em reserva(s)”  é a nova ação do Museu da Covilhã com o objetivo de cumprir a sua dupla missão de conservar e divulgar o património cultural deste Município. Assim, as peças guardadas em reserva, que habitualmente estão apenas acessíveis aos profissionais de museus, ficam agora, temporariamente, acessíveis ao público. Esta nova ação do Museu da Covilhã traz a público uma grande parte do acervo que não se encontra exposto e que faz parte de espaços de guarda e conservação, garantia de preservação e longevidade das peças. A primeira peça desta ação, que se prolonga durante o mês de junho, é um quadro em óleo sobre tela da autoria do pintor Rodolfo Passaporte. A composição pictórica de “Jovens, Rosas e Cerejas” em tons de azul, rosa e violeta, é constituída por três figuras femininas que lançam rosas e cerejas no espaço. O autor Rodolfo Leão Romero Passaporte nasceu em Madrid no dia 12 de junho de 1927 e veio para Portugal em 1939, onde se licenciou em pintura. O professor de desenho mudou-se para a Covilhã por motivos de saúde, onde residiu e trabalhou durante 24 anos, primeiro na Secundária Campos Melo e, mais tarde, no Liceu Frei Heitor Pinto, tendo também lecionado nos colégios Moderno e no Sagrado Coração de Maria e dado lições de desenho a carvão e a pastel no Núcleo Cultural. Aqui realizou inúmeras exposições individuais e participou em mostras coletivas. Desenhou igualmente diversas medalhas comemorativas (patentes no museu) e esculpiu as estátuas dedicadas ao operário têxtil e ao soldado desconhecido. Em junho de 1988 criou o Curvilinismo, um novo estilo de desenho e pintura, que apresentou através do respetivo “Manifesto”. Faleceu em 2012. A peça “(s)em reserva(s)” poderá ser apreciada durante todo o mês de junho, no Museu da Covilhã.