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COVILHÃ RECEBE RUY DE CARVALHO
27-03-2024

COVILHÃ RECEBE RUY DE CARVALHO

COVILHÃ RECEBE RUY DE CARVALHO A exposição que presta homenagem ao ator Ruy de Carvalho vai estar patente na Covilhã “Retratos Contados de Ruy de Carvalho”. A exposição que presta homenagem ao ator Ruy de Carvalho vai estar patente na Covilhã, cidade com a qual o artista tem uma ligação afetiva e que vai recebê-lo para uma tertúlia e para uma visita guiada pelo próprio a esta mostra. Recorde-se que o ator Ruy de Carvalho foi galardoado, a 20/09/2002, pelo Município da Covilhã, com a Medalha de Mérito Municipal, Categoria Prata, em reconhecimento pela sua atividade artística ao serviço a cultura. Mais recentemente, em entrevista recente ao jornal “Sol”, Ruy de Carvalho afirmou: “a Covilhã está no meu coração”, já que foi aqui que deu o primeiro passo no teatro, pisando o palco pela primeira vez, há praticamente 90 anos. Agora, a cidade acolhe a exposição fotográfica “Retratos Contados de Ruy de Carvalho”, que abre esta na quarta-feira, 27 de março, data em que se assinala o Dia Mundial do Teatro.  Patente ao público até 20 de abril no Teatro Municipal da Covilhã, o acolhimento desta exposição é também uma forma de a Covilhã voltar a homenagear um dos mais acarinhados atores nacionais, com 82 anos de carreira e 97 anos de idade, completados no dia 1 de março. A dia 20 de abril, pelas 15:00 horas, no Teatro Municipal, oportunidade para ouvir o ator que vai estar na cidade para uma tertúlia onde irá partilhar experiências e abordar aquilo que designa como “Envelhecimento Ativo”, já que continua a afirmar que, dentro de si, continua a existir um menino aventureiro de 18 anos. Durante esse dia, vai também ter lugar uma visita guiada à exposição pelo próprio Ruy de Carvalho. Com curadoria de Nélson Mateus, a exposição fotográfica “Retratos Contados de Ruy de Carvalho” faz uma retrospetiva dos 80 anos de carreira do ator, composta por uma seleção de imagens pertencentes ao seu arquivo pessoal, entre outros arquivos públicos e privados. Um itinerário fotográfico que compõe uma linha de tempo abrangente, com alguns dos mais emblemáticos momentos da carreira do ator, da sua vida e obra, família, casamento, colegas e muito mais. Fotografias que vão da sua infância até às imagens mais recentes captadas pela fotógrafa Sandra Ventura. Entre os vários elementos expostos, destaque para um conjunto de fotografias de autoria de António Homem Cardoso e o texto final da exposição de autoria da escritora Alice Vieira. “A vida deve ser um ato de amor e de entrega!” é um dos lemas de vida de Ruy de Carvalho. E esta exposição é um pouco do muito que Ruy de Carvalho fez ao longo da vida.
ROTA PORTAS DO SOL APP MULTIMÉDIA GUIA VISITA AO CENTRO HISTÓRICO
15-01-2024

ROTA PORTAS DO SOL APP MULTIMÉDIA GUIA VISITA AO CENTRO HISTÓRICO

Sabia que já pode descobrir o centro histórico da Covilhã sendo guiado por uma aplicação que interage e permite visitas virtuais?  Com recurso à realidade aumentada, a aplicação oferece conteúdos culturais, disponibilizados em português, inglês e espanhol, que surpreendem pela forma como nos surgem ao longo do percurso por 35 pontos de interesse entre o Largo do Calvário e a Praça do Município.  Junto ao Posto de Turismo, encontra um painel digital com as orientações sobre os conteúdos. Pode seguir a rota traçada ou optar por personalizar o seu percurso de acordo com o tempo que tiver. Depois, deixe-se surpreender pelas formas multissensoriais de exploração dos espaços e das ruas que a App permite, incluindo visitas virtuais 360® à Capela de Santa Cruz ou do Calvário, Igreja de Santa Maria Maior e Casa das Morgadas. Frequentemente, também lhe aparecem personagens históricas, como D. Dinis ou Pêro da Covilhã, industriais e trabalhadores das fábricas, ardinas ou estudantes da UBI, para lhe contar histórias da História da Covilhã.  A App é de utilização gratuita e está disponível a qualquer cidadão através da instalação no telemóvel.  Um projeto da Câmara Municipal da Covilhã para valorizar e divulgar o património material e imaterial da cidade, esperando-se que venha a ter um impacto significativo na procura turística. O investimento global foi de 200 mil euros, comparticipado em 70% pelo Programa Valorizar – Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior do Turismo de Portugal.  O novo produto turístico foi lançado em novembro, durante a Covilhã Creative Week. Na ocasião a vereadora da Cultura da CMC, Regina Gouveia, salientou a autonomia que a App proporciona a quem, a qualquer hora, quer conhecer o centro histórico, podendo fazê-lo a qualquer hora, conciliando as componentes “lúdica e didática” com o rigor científico e com as várias experiências ligadas a pessoas, cantos e recantos”.  O vice-presidente, Serra dos Reis, e o vereador com o pelouro do Turismo, José Miguel Oliveira, destacaram o valor que a aplicação multimédia acrescenta à qualidade que o turismo já tem no concelho, frisando que este projeto se enquadra na estratégia de valorização” turística que tem de vindo a ser implementada pelo Município.  Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, marcou presença na apresentação e defendeu que “interpretar e apresentar a história da Covilhã de uma forma vendável é torná-la ainda mais atrativa”.  
“SORRY” HELLÉNIO REGRESSA À GALERIA ANTÓNIO LOPES
11-01-2024

“SORRY” HELLÉNIO REGRESSA À GALERIA ANTÓNIO LOPES

No próximo dia 13 de janeiro, a Galeria António Lopes abre as portas a Helénio Mendes, conhecido no mundo artístico como Hellénio. Intitulada “Sorry”, a exposição de pintura neoexpressionista concentra-se no primeiro piso da galeria e vai estar patente ao público até 29 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00. Esta é a terceira vez que Hellénio se apresenta na Galeria António Lopes, que o recebe sempre com muito carinho, já que este foi o espaço escolhido pelo ar-tista para a sua primeira exibição individual, com “Sufri, nha fidjo”, em 2020. Voltou em 2021 com “Corre, uma lufada de ar fresco que vem com a liberdade de expressão”. Nascido na Guiné-Bissau, Hellénio está em Portugal desde os 5 anos. Entre Lis-boa e Abrantes, o curso de Design de Moda levou-o à Universidade da Beira In-terior, na Covilhã. Nesta área explora a arte através dos tecidos, da desconstru-ção e de materiais criativos, de modo a obter peças sustentáveis e conceptuais. Daqui para o mundo foi um pequeno salto. Segundo o artista, a sua arte “é uma expressão livre e crua, influenciada pela arte tribal africana e por artistas como Amadeu de Sousa Cardoso e Mário Rita”. Tematicamente, nas suas obras expressa os sentimentos que não consegue verbalizar acerca do que viveu até hoje: a ausência de uma figura paterna; os traumas de ser criança negra numa cidade pequena maioritariamente habitada por portugueses de cor clara; a presença do machismo, que não o deixou ex-pressar-se devidamente, e a ansiedade e problemas mentais de quem cala o que sente. A sua pintura retrata maioritariamente figuras negras, em homenagem a todos os que partiram sem voz e na esperança de realçar a força e a emancipação desse povo. Os seus trabalhos são o reflexo da vida no mundo físico, em con-traste com imagens do subconsciente. Sinopse da exposição: “Uma jornada pessoal de autenticidade e transformação” "Sorry" é uma narrativa visual honesta e corajosa que explora os cantos mais escuros da solidão, arrependimento e autocrítica. Durante seis meses em Va-lência, um período de intensos estudos e autoexame, o artista encontrou inspi-ração nos gestos simples de dois senhores, cuja generosidade transcendia as barreiras do material. Cada peça nesta exposição é um fragmento intricado de um quebra-cabeças emocional. Convida os espetadores a partilhar o isolamento do artista, refletin-do sobre a autenticidade dos seus próprios pensamentos na escuridão de uma TV desligada. Vai além das palavras repetidas no quadro, revelando um autorretrato nu, on-de a busca por mudança e autenticidade se manifesta em diferentes perspeti-vas. Uma jornada que começa com o reconhecimento corajoso de um lado in-desejado, abrindo caminho para o apoio e a busca de transformação. O impactante é um testemunho visual da luta contra a vontade de viver. Velas queimadas, corações desgastados e uma coroa de espinhos expressam a dor, enquanto o artista busca desesperadamente uma razão para continuar. É uma obra que transcende o tempo, agradecendo à mãe com a representação de orações e palavras repetidas. Uma ligação eterna que ecoa a importância das relações familiares e da fé. É um retrato cru e vulnerável, onde o artista se expõe completamente, reve-lando ossos e coração. Uma expressão de vergonha e remorso, impactando não apenas o artista, mas todos ao seu redor. Desafia assim a dualidade entre impulso e amor. Três potes de vidro, simbolizando o fálico e corações partidos, destacam a necessidade de in-tegridade emocional e a rejeição de padrões prejudiciais. A crítica é uma linha condutora, destacando erros e falhas, enquanto a gratidão e a busca de perdão emergem como fios de esperança. Amigos leais, representando anos de amizade e lealdade, testemunham uma jor-nada marcada por erros e momentos difíceis. A exposição culmina com uma homenagem emocional à mulher amada e à mãe, usando a arte como uma linguagem universal para expressar gra-tidão e amor. Entre obras sem título, cenas quotidianas destacam o valor de todos os que servem, reforçando a ideia de reconhecimento e apreciação. "Sorry" transcende a arte tradicional, tornando-se uma narrativa visual sincera, repleta de autenticidade, autoconhecimento e a busca contínua por redenção. Os visitantes são convidados não apenas a admirar as obras, mas a refletir sobre sua própria jornada de perdão, aceitação e crescimento. Terça-feira a domingo das 10:00 às 18:00 na Galeria António Lopes, Rua Portas do Sol, 122, Covilhã.  
QUADROS VIVOS DO TEIXOSO NO MUSEU DE ARTE SACRA
18-10-2023

QUADROS VIVOS DO TEIXOSO NO MUSEU DE ARTE SACRA

Chamam-se “Quadros Vivos do Teixoso” e são uma das mais singulares representações da dramaturgia popular do nosso país. Inserido no 12.º Aniversário do Museu de Arte Sacra e nas comemorações do 20.º aniversário da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, "Portugal Imaterial", o Museu de Arte Sacra recupera esta representação dramatúrgica e apresenta os “Quadros vivos do Teixoso” no próximo dia 20 de outubro, pelas 21:45 horas na zona envolvente do Museu. Descrição: Conhecidos apenas no Teixoso, os Quadros Vivos consistem na teatralização de temas religiosos e mais raramente de temas históricos. Eram representados sobre uma placa giratória, a roda, estrutura de madeira movida pelo impulso de homens que, deitados numa plataforma inferior, empurravam com os pés a plataforma superior que constituía o palco. Hoje, a força motriz é elétrica, mas não belisca a originalidade da representação. Esta tradição teatral esteve bem viva até à primeira vintena do século passado, sendo nessa altura interrompida por imperativo das autoridades eclesiásticas. Foi retomada em 1970, aquando da realização do Cortejo do Trabalho, integrado nas comemorações do primeiro centenário da elevação da Covilhã a cidade. Américo Pais, mais conhecido por Américo Francês, foi então um dos atores que mais fervorosamente participou nestes autos. Estar-lhe-iam ainda na essência os ensinamentos dos mestres, Lourenço Cardoso, Bernardo Barbosa ou Joaquim Neves. Não podemos ainda esquecer o papel do Maestro Campos Costa, o grande entusiasta covilhanense que tornou possível esta recriação. Em 1984, os Quadros Vivos são, de novo, levados a palco, pelo grupo de teatro Grande Círculo, mas a inexistência da roda esbateu o sucesso da iniciativa. Estes “Quadros Vivos do Teixoso” continuam a aguardar um estudo profundo, apesar de despertarem o interesse de muitos autores e de terem já figurado nalguns trabalhos académicos. Jaime Lopes Dias avançou com a hipótese deste tipo de dramaturgia ter colhido inspiração no trabalho do grande mestre Gil Vicente, tese que tem sido aceite passivamente. Na verdade Gil Vicente seria da região ou conhecia-a muito bem, “Eu sou de cima Beyra/ lá de junto do Fundão” (Auto da Festa), porém, isso não é suficiente para demonstrar que os Quadros Vivos do Teixoso derivam da sua obra. Apenas quanto à temática, ambas as representações parecem ter bebido na mesma fonte, a herança medieval que consistia na teatralização das vidas dos santos, mas os aspetos comuns ficavam-se por aí. Os “Quadros Vivos do Teixoso” remetem-nos para outra época, o século XVIII, onde a rua e a praça se tornaram lugares privilegiados da exteriorização da fé e da alegria festiva. O palco, formado por uma placa giratória que possibilitava aos espectadores ver o espetáculo de vários lugares é a prova do que acabámos de dizer. Nessa mesma altura dá-se um incremento da dramaturgia religiosa, o jesuíta Franciscus Lang (1645-1725) codifica os efeitos para relacionar o cenário com um verdadeiro dispositivo de meditação. Foi igualmente este o período de prestígio das Ordens Terceiras e Irmandades leigas que eram as grandes patrocinadoras das festas. À semelhança do que acontecia noutras localidades, como o Fundão ou o Alcaide, seria a Ordem Terceira a promover este tipo de dramaturgia, em datas festivas. A romaria de Nossa Senhora do Carmo, devidamente organizada a partir de 1782, terá sido a que mais contribuiu para a divulgação deste tipo teatral.  
ESTE FIM DE SEMANA NA COVILHÃ, NÃO PERCA
03-08-2023

ESTE FIM DE SEMANA NA COVILHÃ, NÃO PERCA

SEXTA, 4 DE AGOSTO  › Covialvi Festival Serra da Estrela | 16h00 | Unhais da Serra › Festival da Filhós | Peso › Festa do Pêssego | 19h00 | Orjais  › Cinema ao Ar Livre (Indiana Jones) | 21h30 | Praça D. Afonso Henriques - Teixoso › Visita guiada encenada com Joana Poejo - Verão no Centro Histórico | 21h30 | Garagem de S. João › Festa em Honra do Anjo da Guarda | 22h00 | Casegas › Um Hamlet Tragicómico | 22h00 | Verdelhos (zona de lazer do Beijames) › Samuel Úria - Verão no Centro Histórico | 22h15 | Garagem de S. João  SÁBADO, 5 DE AGOSTO  › Covialvi Festival Serra da Estrela | 16h00 | Unhais da Serra › Festival da Filhós | Peso › Caminhada Solidária Rio Beijames | 17h30 | Centro de Dia de Verdelhos › Festa do Pêssego | 19h00 | Orjais  › Festa em Honra do Anjo da Guarda | 20h00 | Casegas › Festa do Emigrante | 20h00 | Borralheira › XXVII Festival Folclore | 21h00 | Ferro › FLASHBACK VOL V | 21h00 | GD Teixosense › Festa do Divino Espírito Santo | Peraboa › Um Hamlet Tragicómico | 22h00 | Aldeia do Souto (Ringue)  DOMINGO, 6 DE AGOSTO  › Festa em Honra do Anjo da Guarda | 12h00 | Casegas › Festa do Emigrante | 17h00 | Sobral de S. Miguel › Há Festa no Parque | 17h00 | Parque comunitário de Verdelhos › Festa do Pêssego | 19h00 | Orjais  › XXVII Festival Folclore | 21h00 | Ferro SEXTA, SÁBADO E DOMINGO  › Museu da Covilhã | 10h00 às 13h00 e 14h00 às 18h00 › Museu de Arte Sacra | 10h00 às 18h00 › Galeria António Lopes | 10h00 às 13h00 e 14h00 às 18h00 › Piscina Praia | 10h00 às 20h00 #municipiodacovilha #atecerofuturo